Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Edição Nº 342 - Mai/Jun 2016

Economia

O Orçamento do Estado 2016 e a luta por uma política patriótica e de esquerda

por Vasco Cardoso

Apesar da situação nacional e internacional continuar profundamente marcada pela crise estrutural do capitalismo, com consequências devastadoras nas condições de vida dos povos e de desfecho ainda distante e imprevisível; apesar do prosseguimento de uma violenta ofensiva de classe visando o agravamento da exploração dos trabalhadores, dos povos e das nações; apesar das ameaças à soberania e de uma acção reforçada nos seus poderes por parte da União Europeia – UE, visando libertar-se de uma crise que é intrínseca à sua própria natureza e objectivos; apesar da agudização da luta ideológica, das agressões e guerras, da ofensiva contra direitos e liberdades democráticas, o facto é que a situação concreta de cada país, de cada povo, continua a evidenciar elementos de enorme capacidade de luta e resistência, confirmando que, além de perigos que não podem ser subestimados, a realidade comporta também possibilidades que não devem ser desaproveitadas na luta pela libertação de todas as formas de exploração e opressão.

Partido

A natureza de classe do Partido

por Jaime Toga

O PCP, por definição estatutária, afirma-se e se assume-se «como vanguarda da classe operária e de todos os trabalhadores»1, um papel que «decorre da sua natureza de classe, do acerto das suas análises e orientação política, do projecto de uma nova sociedade, da coerência entre os princípios e a prática e da capacidade de organizar e dirigir a luta popular em ligação permanente, estreita e indissolúvel com as massas, mobilizando-as e ganhando o seu apoio.»2

Trabalhadores

1886-2016 - O 1.º de Maio e a actualidade dos três oitos (8h+8h+8h)

por Américo Nunes

A luta dos operários norte-americanos que deu origem à violenta repressão policial que provocou os trágicos acontecimentos de Chicago, no dia 1.º de Maio de 1886, teve como objectivo a redução dos limites diários e semanais do horário de trabalho e alcançar os históricos três oitos – 8 horas de trabalho diário, 8 horas para estudo, lazer, convívio familiar e social, e 8 horas para dormir –, bem como o combate à exploração capitalista.