Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Rubrica: Ambiente

Edição Nº 305 - Mar/Abr 2010

Sobre os escombros de Copenhaga

por João Ferreira

Copenhaga constituiu a etapa mais recente de um processo iniciado há quase duas décadas. Estávamos em 1992, na Cimeira da Terra que teve lugar no Rio de Janeiro, quando, no quadro das Nações Unidas – dando eco e enquadramento político a uma preocupação que havia surgido anos antes na comunidade científica e que se vinha avolumando – se adoptou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (1)(CQNUAC, ou UNFCCC na terminologia inglesa).

Edição Nº 288 - Mai/Jun 2007

A questão ambiental - Alguns factos e 52 teses

por Luis Vicente


Aquecimento global e alterações climáticas deixaram de ser conjecturas para se tornarem dados adquiridos. O crescimento dos níveis de CO2, o crescimento dos fluxos de azoto para a zona costeira e a destruição da camada de ozono são realidades incontestáveis. As chuvas ácidas e a radioactividade contaminam o Planeta. As zonas húmidas são sistematicamente destruídas, os solos são desertificados, aumenta a frequência das cheias, os lagos e os cursos de água superficiais e subterrâneos são envenenados, as águas costeiras e os estuários são poluídos. Contaminam-se também os solos agrícolas, destroem-se as florestas tropicais, fragmentam-se os habitats naturais, as pescas entram em colapso. Os seres humanos produzem tanto azoto como toda a restante natureza e esta produção deverá crescer 65% até 2050.