Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Rubrica: Social

Edição Nº 319 - Jul/Ago 2012

Do assistencialismo ao Sistema Público de Segurança Social universal e solidário

por João António de Sousa Araújo

O processo histórico das conquistas dos trabalhadores e da população em geral no âmbito da protecção social em Portugal, nomeadamente do direito efectivo a prestações sociais que visam compensar rendimentos de trabalho perdidos temporária ou definitivamente (em situações de maternidade, doença, desemprego, invalidez e velhice) e encargos das famílias com a ocorrência de determinadas eventualidades (nascimento, morte, deficiências, dependências e outras), está a atravessar uma fase que suscita preocupações quanto às «medidas reformadoras» do sistema público propostas pelo Governo.

Edição Nº 319 - Jul/Ago 2012

Pacto de Agressão quer destruir o Sistema Público de Segurança Social

por Fernanda Mateus

O conjunto de exigências impostas a Portugal no dito Programa de Assistência Económica e Financeira por parte do FMI, BCE e UE, e aceites pelo PS, PSD e CDS, constitui um inaceitável ataque à soberania nacional e a sua aplicação colide com o crescimento económico, a criação de emprego com direitos, a elevação das condições de vida e a consolidação das funções sociais enquanto instrumento colocado ao serviço do desenvolvimento social do País.

Edição Nº 312 - Mai/Jun 2011

Distrito do Porto: Um caso de destruição do aparelho produtivo (*)

por Valdemar Madureira

Conforme foi dito na apresentação da Campanha em defesa da produção nacional sob o lema «Portugal a produzir», promovida pelo PCP, o objectivo essencial é afirmar o valor estratégico da produção nacional e a necessidade do aproveitamento das potencialidades do país para a criação de emprego, o combate à dependência externa e a construção de uma via soberana de desenvolvimento.

Edição Nº 308 - Set/Out 2010

MURPI – Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos - Património e projecto unitário

por Revista «O Militante»

O movimento unitário de reformados pensionistas e idosos surgiu após o 25 de Abril pela intervenção de militantes comunistas junto desta camada social, estivessem os seus membros filiados ou não em partidos, com o objectivo de criar um movimento reivindicativo em defesa dos seus direitos, em especial o direito de associação e o direito de usufruir de pensões e reformas condignas, pagas pela Segurança Social.

Edição Nº 297 - Nov/Dez 2008

Imigração: Importância e impacto social

por Paulo Loya

Os movimentos migratórios foram uma constante ao longo da história da Humanidade, tendo como causas principais razões políticas, sociais, económicas, ou a existência de catástrofes naturais. Contudo, a procura de melhores condições de vida e de trabalho foi sempre determinante para todos aqueles que recorrem à imigração.

Edição Nº 297 - Nov/Dez 2008

Norte, tecido produtivo em regressão - Problemas sociais agravados

por Valdemar Madureira

O Norte, considerado como a unidade geográfica NUT II segundo os critérios do Instituto Nacional de Estatística, vem sofrendo profundas alterações do seu tecido produtivo com consequências para a sua economia e, também, para o emprego.
Neste texto, iremos abordar alguns dos aspectos dessas alterações, sempre que possível até ao desdobramento de NUTs III, isto é, sub-regiões, e sempre suportados nas informações do INE.

Edição Nº 292 - Jan/Fev 2008

Causas da pobreza e da exclusão social

por Paulo Loya

Mais de dois milhões de homens e mulheres, jovens e idosos, estão hoje declarados em situação de pobreza, como destacou o INE ao afirmar que «aproximadamente 1/5 da população residente em Portugal vivia em risco de pobreza» (1) , porque não conseguiram auferir, durante o ano de 2005, um rendimento de cerca de 360 euros por mês.

Edição Nº 292 - Jan/Fev 2008

Alqueva deve servir para desenvolver o Alentejo e o país

por José Catalino

Foi sonho de várias gerações e só avançou depois de longas e persistentes reivindicações dos trabalhadores e de diversos sectores da sociedade e de muitas lutas levadas a cabo pelo PCP e por outras forças políticas e sociais. Grande obra pública ainda em construção no coração do Alentejo, o empreendimento de fins múltiplos de Alqueva deverá servir primeiro o povo alentejano e o desenvolvimento harmonioso e com justiça social na região. Não faria sentido – e há que travar com firmeza tais tendências – que agora o empreendimento fosse utilizado em benefício dos latifundiários, dos capitalistas em busca de lucros fáceis nos negócios do imobiliário turístico ou das empresas agrárias estrangeiras.

Edição Nº 284 - Set/Out 2006

Crianças e jovens em risco: consequências e causas sociais

por Paulo Loya

O tema das crianças e jovens em risco tem merecido nos últimos tempos diversas referências, em particular em torno de casos com desfecho dramático (Joana no Algarve, ou Vanessa no Porto) ou de outros mais mediáticos, abordando quase exclusivamente aspectos particulares ou de ordem jurídica. Uma abordagem manifestamente incompleta porque não aprofundou ou debateu as causas e os factores que desencadeiam as situações de risco e quais os mecanismos e estruturas existentes nesta área social.

Edição Nº 282 - Mai/Jun 2006

Assimetrias regionais e genocídio social

por Anselmo Dias

Fala-se muito de assimetrias regionais, como se tal realidade fosse uma realidade própria, autónoma, algo similar a um fenómeno natural, espontâneo, indiferente à política, a causas e a comportamentos. Há assimetrias regionais porque há assimetrias sociais, que emanam de uma sociedade que não é homogénea, mas constituída por classes, com interesses próprios.