Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Edição Nº 305 - Mar/Abr 2010

Abertura

Ler e estudar Lénine

por Revista «O Militante»

«Sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário»
Para quem está empenhado na compreensão da sociedade e na sua transformação revolucionária, ler e estudar Lénine é sempre fonte de descoberta e encantamento.

Actualidade

Combater a corrupção

por José Neto

As reflexões que se seguem resultam do património de análise e posicionamento de um partido, o PCP, que não apenas não se resigna à crescente degradação e empobrecimento do regime democrático, antes intervém constantemente na sua defesa e salvaguarda.

Ambiente

Sobre os escombros de Copenhaga

por João Ferreira

Copenhaga constituiu a etapa mais recente de um processo iniciado há quase duas décadas. Estávamos em 1992, na Cimeira da Terra que teve lugar no Rio de Janeiro, quando, no quadro das Nações Unidas – dando eco e enquadramento político a uma preocupação que havia surgido anos antes na comunidade científica e que se vinha avolumando – se adoptou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (1)(CQNUAC, ou UNFCCC na terminologia inglesa).

História

A República e o temor ao bolchevismo!

por Silvestre Lacerda

No decorrer do ano de 2010 assinalam-se os 100 anos de república em Portugal. Sem pretender traçar um quadro pormenorizado que analise as principais linhas estruturantes da história do movimento operário na República, tentaremos aqui alinhar algumas ideias chave sobre esse período histórico e apresentar de que forma os líderes republicanos e a sua força policial reagiu ao surgimento de uma realidade: o «bolchevismo», ou como também aparece grafado na época, o «sovietismo».

História

Do constitucionalismo monárquico à Constituição democrática de 1976

por António Filipe

A Constituição da República Portuguesa, que completa 34 anos de vigência no próximo mês de Abril, assume um lugar ímpar na nossa História Constitucional. Resultou de um processo revolucionário que devolveu o poder c onstituinte à soberania popular; foi elaborada pela primeira assembleia eleita em Portugal por sufrágio directo e universal; consagra um amplo conjunto de direitos económicos, sociais e culturais que são uma carta identitária da Revolução de Abril. É a mais democrática de todas as Constituições portuguesas e culmina um longo e acidentado processo histórico.

História

A República e as mulheres trabalhadoras

por Domingos Abrantes

As comemorações do centenário da implantação da República têm servido, por parte de alguns sectores sociais e políticos e instituições governamentais, não para debater e esclarecer o que verdadeiramente representou a revolução de 1910 na luta do povo português nas condições históricas concretas da época, mas para relativizar o 25 de Abril e suas conquistas democráticas, para avalizar políticas contrárias a essas conquistas e para apagar o papel dos trabalhadores e das massas populares.

Juventude

Ensino Profissional em Portugal

por Diogo D'Ávila

O Ensino Profissional é uma realidade que tem vindo a crescer em Portugal. Isto deve-se sobretudo a dois factores: por um lado, o capital, face às rápidas transformações tecnológicas que hoje têm lugar, tem necessidade de ter ao seu dispor mão-de-obra mais qualificada; por outro, a crescente adesão de mais e mais jovens a este subsistema de ensino representa mais uma oportunidade de negócio, sobretudo pela via da privatização de serviços e apoio ao florescimento de estabelecimentos de ensino privados.

Mulheres

Luta de classes e direitos das mulheres

por Isabel Cruz

«A emancipação da mulher, como a de todo o género humano, só se tornará realidade no dia em que o trabalho se emancipar do capital. Só na sociedade socialista as mulheres, como os trabalhadores, tomarão posse plena dos seus direitos.» (1)
Clara Zetkin, 1889.

Organização

Uma tarefa central - A ligação do Partido às massas

por Armindo Miranda

A imensa sabedoria do nosso Partido, acumulada durante tantos anos de luta na defesa e junto dos trabalhadores, fornece-nos um conjunto muito vasto de experiências que devem ser conhecidas e estudadas pelos seus militantes, e em particular por todos os seus quadros dirigentes, para daí tirarem ensinamentos para a actividade e a luta nas novas condições em que hoje lutamos. E uma dessas experiências é, sem dúvida, a ligação do Partido às massas e a sua organização como instrumento dessa ligação e dinamização da luta.

Partido

Agravamento da exploração -Unidade da classe operária e dos trabalhadores

por Francisco Lopes

No final da primeira década do século XXI, em consequência da política de direita das últimas décadas, concretizando as receitas do capitalismo, as opções da integração europeia, satisfazendo os interesses dos grupos económicos e financeiros e das multinacionais, Portugal tem uma situação marcada pelo declínio, as injustiças e desigualdades sociais, o empobrecimento do regime democrático e a amputação da soberania nacional.
capa

Edição Nº 305 - Mar/Abr 2010

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