Ao iniciar-se um Novo Ano a Redacção de «O Militante» transmite aos seus leitores as suas melhores saudações e os votos de sucesso no cumprimento das suas tarefas e no resultado das lutas em que serão chamados a participar e a organizar.
Textos de: "Revista o Militante"
Gueorgui Dimitrov contra o fascismo e a guerra
O texto de Dimitrov que O Militante publica transmite, como todos os textos históricos, a visão do autor no momento em que foi escrito, sem o efeito das lentes do tempo entretanto decorrido. «O fascismo é a guerra» data de Julho de 1937, dois anos antes do início da II Guerra Mundial.
Confiança
A luta popular de massas é «o motor da revolução» e é nela que o PCP concentra atenção e energias. Ao mesmo tempo o PCP sempre valorizou a luta no plano eleitoral, vendo a conquista de posições no plano institucional como um importante instrumento de defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e da sua luta libertadora. Como partido revolucionário, o objectivo central da luta do PCP é a conquista do poder pela classe operária e seus aliados. É isso que fundamentalmente distingue um partido revolucionário que se propõe construir uma nova sociedade de um partido reformista que se contenta com a participação na gestão do sistema capitalista. Entretanto, enquanto um tal momento não chega, o PCP está pronto para assumir todas as responsabilidades que o povo português lhe queira atribuir, sem qualquer «receio» de ver afectada a independência de classe e a natureza revolucionária do Partido. Na sua luta nas empresas e na rua ou nas instituições democráticas, os comunistas portugueses regem-se pelos mesmos princípios e praticam a mesma orientação. Desde a sua participação nos Governos Provisórios da Revolução de Abril aos dias de hoje esse sempre foi e continuará a ser o seu comportamento, na certeza de que, como sempre afirmámos e afirmamos, não há alternativa sem o PCP e muito menos contra o PCP.
Reforço do Partido, várias direcções, uma grande tarefa: a acção de contacto com os membros do Partido
1. O reforço do Partido é uma tarefa permanente em articulação com a acção política. Sobre o reforço do Partido e para levar à prática as conclusões do XIX Congresso, o Comité Central aprovou em Dezembro de 2013 a resolução sob o lema «Mais organização, mais intervenção, maior influência – Um PCP mais forte».
A urgência da ruptura e da alternativa
A resistência e a luta dos trabalhadores e das populações não foi de férias, conheceu sem dúvida um inevitável abrandamento mas não desarmou. De entre as inúmeras acções que tiveram lugar no plano social e político merecem referência as lutas em numerosas empresas e sectores profissionais em defesa da contratação colectiva, do emprego e contra ruinosos processos de privatização e as lutas das populações, um pouco por todo o país, contra o encerramento de Escolas, Centros de Saúde, tribunais e outros serviços públicos. É um balanço positivo que só poderá ser minimizado por quem pretender ignorar os imensos obstáculos que representam a coação económica, a repressão patronal, o espectro do desemprego, a manipulação mediática e a interiorização ainda muito ampla da «falta de alternativa» fomentada pela ideologia dominante. Mas as lutas dos trabalhadores dos transportes, dos trabalhadores das autarquias, dos agricultores, dos professores, dos enfermeiros e médicos e muitas outras, aí estão a mostrar que se estreita cada vez mais a base social de apoio ao Governo PSD-CDS, um governo que perdeu toda a legitimidade política e que deve ser afastado o mais depressa possível para abrir caminho à alternativa patriótica e de esquerda defendida pelo PCP. Para o que é necessário intensificar a luta, multiplicar e diversificar a mobilização popular, criar condições para acções de massas de nível superior. Essa é a grande tarefa dos comunistas que a Festa do «Avante!» contribuirá para relançar. E dando como sempre prioridade à acção de massas, e em particular à luta nas empresas e locais de trabalho, dar ainda mais atenção à construção da convergência e unidade de todos os democratas e patriotas para romper com trinta e oito anos de política de direita e de submissão ao imperialismo.
Não lhe daremos tréguas
A situação do país continua a agravar-se cada vez mais perigosamente.
A continuação em funções do Governo PSD/CDS-PP confirma-se cada dia que passa mais perigosa.
Comissão de Trabalhadores - Reunião Nacional de Quadros do PCP
No dia 7 de Junho realizou-se na Quinta da Atalaia uma «Reunião Nacional de Quadros do PCP sobre as Comissões de Trabalhadores», reunião destinada a avaliar a situação actual das Comissões de Trabalhadores e a intervenção dos comunistas nesta importantíssima dimensão do movimento operário e popular.
Primeiro número do Avante! legal - Um jornal na Revolução
A publicação do primeiro n.º do Avante! legal, em 17 de Maio de 1974, assume, em vários planos, um significado de importância histórica. Constituiu um sinal poderoso e inequívoco da afirmação e início de consolidação da recém-nascida democracia portuguesa; atestou a inequívoca disposição dos comunistas em nela ocuparem, em toda a plenitude, o lugar a que legitimamente tinham direito; constituiu o primeiro passo no novo ciclo de vida do órgão central do PCP, enquanto ferramenta de importância decisiva na construção, na organização e na intervenção de um Partido preparado para os novos desafios que tinha pela frente.
25 de Maio - Uma importante batalha eleitoral
Este número de O Militante sai a escassas três semanas das eleições para o Parlamento Europeu mas aspira, mesmo assim, dar a sua contribuição para que a CDU alcance o bom resultado a que a sua intransigente defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo dá direito, e que é da maior importância para dar mais força à luta por uma alternativa patriótica e de esquerda que inverta o rumo de exploração e deliberado empobrecimento do povo e promova uma política de progresso social e de soberania nacional assente nos valores de Abril e na Constituição que os consagra.
Fascismo: Um perigo real a tomar a sério (*)
Em numerosos países e de forma particular nas cidadelas do capitalismo – Europa e América – multiplicam-se e ganham intensidade as organizações, manifestações e propaganda fascista e fascizante.
Com Abril reforçar a CDU
Na sua reunião de 15 e 16 de Dezembro o Comité Central do PCP aprovou uma resolução sobre o 40.º aniversário da Revolução de Abril para cuja implementação O Militante procurará dar a sua contribuição própria.
Um PCP mais forte - Sobre a acção de contacto com os membros do Partido
O Comité Central na sua reunião de 15 e 16 de Dezembro de 2013, no quadro da concretização das orientações do XIX Congresso, apontou tarefas indispensáveis ao reforço do Partido e decidiu uma vasta acção de organização, estruturação partidária, elevação da militância, alargamento da assunção de responsabilidades e intensificação da intervenção.
Abril vive e viverá na luta do povo
Neste ano de 2014 que agora começa passam 40 anos sobre a Revolução de 25 de Abril, um dos maiores acontecimentos da História de Portugal que o PCP assinalará com a responsabilidade que lhe advém de ser a grande força da Resistência e da Libertação.
Prosseguir a luta - Melhores condições, maiores exigências
O impacto dos resultados das eleições autárquicas e da jornada de 19 de Outubro «Por Abril, contra a exploração e o empobrecimento» convocada pela CGTP – extraordinária demonstração de força e confiança na luta organizada de que o Governo sai mais debilitado e isolado política e socialmente – mostra que há condições para alargar e intensificar a luta popular de massas e reais possibilidades de interromper e derrotar a política de direita.
Um PCP mais forte - Tarefas imediatas
Portugal, os trabalhadores, o povo português vivem uma situação difícil. A política de direita, aplicada nos últimos anos na base do Pacto de Agressão, o chamado memorando da troika, agrava a exploração, promove o empobrecimento, delapida o património público, ataca as funções sociais do Estado, devasta as estruturas e a actividade económica, saqueia os recursos nacionais, compromete a democracia, põe em causa a soberania e a independência nacionais, desencadeia um confronto geral com a Constituição da República Portuguesa. A luta dos trabalhadores e do povo desenvolve-se e intensifica-se, o governo PSD/CDS-PP e a sua política estão cada vez mais isolados, a exigência da ruptura com este rumo de desastre e da concretização duma alternativa vinculada aos valores de Abril reforça-se.
Moribundo mas perigoso - É urgente derrotá-lo!
Este número de O Militante sai a público precisamente quando se abre a 37.a edição da Festa do «Avante!». Comecemos então por saudar todos aqueles que – organizadores, divulgadores, construtores e participantes – tornam realidade aquela que, sendo um fruto de Abril e expressão da natureza popular e revolucionária do PCP, é de facto, ano após ano, a mais bela e massiva manifestação política e cultural do nosso país.
Por uma política e um governo patrióticos e de esquerda!
Maio e Junho foram meses em que se alargou e diversificou a frente de luta popular e se acentuou e tornou patente o descrédito e o isolamento do governo do PSD/CDS e da sua política de empobrecimento e afundamento do país. Impondo-se como um imperativo democrático e patriótico a demissão do Governo e a convocação de eleições legislativas antecipadas, tornou-se palavra de ordem de praticamente todas as pequenas e grandes acções de resistência e luta desde o coro de protestos com que são acolhidos por todo o país Passos Coelho, Ministros e Presidente da República, à grande concentração de 25 de Maio em Belém.
A vitalidade das MPME - O seu papel na economia e a luta necessária (*)
Os Micro, Pequenos e Médios Empresários – MPME têm um papel fundamental na economia nacional e na criação de emprego. Trata-se de uma camada social antimonopolista que, erradamente, tem dado suporte aos partidos do bloco central (PSD/PS/CDS), precisamente aqueles que com as suas políticas económicas de direita empurram, todos os dias, milhares de MPME para a falência, a ruína e a miséria.
Comissões de Freguesia - Duas experiências
Só há alternativa com o PCP - Reforcemos o Partido!
Estamos em Maio, um mês que diz muito à classe operária e ao PCP.
Pensamos no Dia Internacional do Trabalhador, símbolo de unidade e de solidariedade internacionalista dos trabalhadores que desde a histórica decisão da I Internacional, em 1889, nunca mais deixou de ser assinalado em todo o mundo com grandes jornadas de confraternização e de luta contra o capital, pela liberdade e o progresso social, pelo socialismo.
Álvaro Cunhal e a Revolução portuguesa
O nome de Álvaro Cunhal perdurará no tempo pela sua elaboração teórica e pela sua acção como o grande protagonista da Revolução portuguesa, contribuição que se projecta na actualidade com enorme vigor e cujo conhecimento é indispensável para enfrentar as tarefas do presente na perspectiva histórica do futuro socialista e comunista em Portugal.
O reforço do Partido - Algumas tarefas imediatas
Face à situação do país é decisiva a dinamização da acção de massas e da intervenção política para a concretização dos objectivos do Partido, que integram a demissão do Governo e a dissolução da Assembleia da República, a rejeição do Pacto de Agressão, a ruptura com a política de direita, a exigência duma política e dum governo patriótico e de esquerda no caminho da democracia avançada e do socialismo.
Levar à prática as decisões do XIX Congresso
As decisões do XIX Congresso devem continuar bem presentes no dia a dia da nossa intervenção.
Desde logo a sua Resolução Política. Numa situação tão grave e exigente como a que vivemos é necessário não perder de vista as grandes linhas de orientação traçadas e persistir na concretização das tarefas definidas.
Do XIX Congresso do PCP ao Centenário de Álvaro Cunhal
Acrescidas exigências e novas possibilidades de reforço do Partido
Rumo ao XIX Congresso - Lutar e organizar
Preparamos o XIX Congresso ao mesmo tempo que a luta dos trabalhadores e do povo português conhece novos e importantes desenvolvimentos.
Tarefas exigentes
Entramos nos últimos quatro meses do ano com o país mergulhado numa crise económica profunda e sem fim à vista, enfrentando a mais violenta ofensiva anti-popular e anti-nacional do pós 25 de Abril, ameaçado por novas arremetidas contra a soberania nacional e aspectos estruturantes do próprio regime democrático, como acontece em relação ao poder local democrático, às leis eleitorais, ao «conceito estratégico de defesa e segurança nacional».
Recrutar, integrar e responsabilizar
A situação nacional confirma as análises e prevenções do Partido. Os mais de 36 anos de política de direita destruíram direitos conquistados ao longo de anos de duras lutas e constituíram um verdadeiro ajuste de contas com os avanços alcançados pelos trabalhadores e o povo na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974.
Recrutar, integrar, responsabilizar - Uma tarefa prioritária
História e confiança na luta
«O Militante» assinala nesta edição os cinquenta anos das grandes jornadas do 1.º de Maio de 1962, acontecimento que marca a entrada da luta do povo português numa nova fase pelo derrube do fascismo. Trata-se de um marco histórico excepcionalmente rico de experiências e ensinamentos que é necessário conhecer e divulgar, para cimentar a convicção de que, sejam quais forem as dificuldades, a luta de massas é realmente o caminho da vitória. Valorizar outros importantes episódios históricos é também o objectivo de três outros artigos – sobre a vitória do proletariado rural dos campos do Sul na luta pelas 8 horas, sobre o 1.º de Maio de 1982 no Porto e sobre a luta pelas 40 horas semanais dos trabalhadores têxteis do Vale do Ave – da autoria de camaradas que tiveram participação destacada nas respectivas lutas. Valiosos pelos testemunhos vivos que contêm, eles devem ser lidos e apreciados sobretudo pelas experiências e inspiração que comportam para o presente da nossa luta. E particularmente pelo que nos dizem quanto à importância do conhecimento da História para derrotar o conformismo e incutir nas massas populares confiança na força poderosa da sua luta organizada.
O PCP, a luta e o XIX Congresso
Diversificar e intensificar a luta - ampliar as fileiras do Partido
Não dar tréguas ao pacto de agressão
Perante a violência da agressão aos trabalhadores, ao povo e ao país, e a extraordinária gravidade das medidas anunciadas para o próximo Orçamento de Estado, a resposta só pode ser uma: mobilizar todas as forças que seja possível reunir, resistir por toda a parte e em todas as frentes, reagir a cada golpe do poder transformando a indignação em protesto e luta, multiplicar e diversificar a resistência e dar-lhe a expressão mais massiva e visível que seja possível.
Mais organização e intervenção nas empresas e locais de trabalho
1. A situação actual comporta grandes exigências, é necessário um Partido mais forte e há condições para o seu fortalecimento.
O Partido Comunista Português é o partido da classe operária e de todos os trabalhadores, decorre da sua natureza de classe, objectivos e projecto a importância central que dá ao esclarecimento, à unidade, à organização e luta dos trabalhadores, que dá à organização e intervenção do Partido nas empresas e locais de trabalho.
Difundir a imprensa do Partido - Uma tarefa de sempre
Com a publicação do texto «O papel da imprensa do PCP na luta contra o fascismo e pela liberdade» (in «O Militante», n.º 313, de Julho-Agosto de 2011) divulgámos alguns logotipos dos mais de 200 títulos de publicações editadas pelo PCP desde a sua fundação, e em particular daquelas que, ao longo de 48 anos de ditadura fascista, vencendo toda a espécie de perigos e perseguições, foram saindo dos «Prelos da Liberdade» para levar às massas a voz do Partido, fazer a denúncia do fascismo, apelar à resistência e à luta.
O fascismo e as suas vítimas - Dias Coelho foi assassinado há 50 anos
A sujeição de Portugal a uma ditadura fascista acarretou, durante 48 anos, enormes sacrifícios e sofrimentos à maioria dos portugueses e em particular aos trabalhadores e aos resistentes antifascistas, pagando os comunistas um pesado tributo pela sua determinação de tudo fazerem para libertar Portugal da negra noite fascista.
Resistir e lutar em todas as frentes
Comunicado do Comité Central do PCP de 2 de Julho de 2011
Comunicado do Comité Central do PCP
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Organizar para a afirmação, a intervenção e a luta
A evolução da situação evidencia cada vez mais o papel do Partido Comunista Português. A sua intervenção e fortalecimento são essenciais. Tarefa de sempre, o reforço do Partido implica na situação actual e nos próximos tempos uma atenção particular, articulada com o conjunto da intervenção partidária.
Por uma política patriótica e de esquerda - A luta continua
A imprensa do PCP na luta contra o fascismo e pela liberdade
Para dar mais força à CDU - Uma campanha política de massas
Um documento histórico
O 1.º de Maio na história do PCP
90.º aniversário do PCP. Memória, confiança e luta
Comunicado do Comité Central do PCP 25/01/2011
Ver comunicado
90.º aniversário do PCP - Um Partido mais forte, um projecto de futuro
A luta e o 90.º aniversário do PCP
Um imperativo nacional face à situação do país
África do Sul, 12.º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários
Declaração de Jerónimo de Sousa sobre a Greve Geral
A Greve Geral de 24 de Novembro convocada pela CGTP-IN, uma das mais importantes jornadas de luta realizada em Portugal depois do 25 de Abril, constituiu uma poderosa resposta à brutal ofensiva do Governo PS e do PSD, e de todos aqueles, como é o caso do Presidente da República, que têm patrocinado o rumo de desastre nacional imposto ao país.
Ver declaração
Para um PCP mais forte estudar e generalizar as experiências positivas
Para um PCP mais forte estudar e generalizar as experiências positivas
No quadro da aplicação das orientações do XVII Congresso e das decisões do Comité Central, O Militante organizou uma mesa-redonda com camaradas com particulares responsabilidades no desenvolvimento do trabalho para o reforço do Partido. As ricas experiências já acumuladas serão certamente de grande interesse para todo o colectivo partidário e para suscitar ainda mais iniciativa na concretização desta importante e urgente tarefa.
Participaram na Mesa-redonda os camaradas Armindo Miranda (AM), membro da Comissão Política e responsável pela Organização Regional de Setúbal, Jaime Toga (JT), membro do Comité Central e do Executivo da Direcção da Organização Regional do Porto, João Frazão (JF), membro da Comissão Política e responsável pela Organização Regional de Aveiro e Margarida Botelho (MB), membro da Comissão Política e responsável pela Organização Regional de Coimbra.