Rubrica: História
Os cientistas e a resistência ao fascismo – alguns episódios
por Jorge Rezende
O regime estabelecido em Portugal nos anos 30 tinha raízes nas universidades.
O ditador, António de Oliveira Salazar, que exibia em cima da secretária um retrato de Mussolini, era professor da Universidade de Coimbra quando ascendeu ao poder em 1932.
O 18 de Janeiro foi há 80 anos - Homenageemos os seus heróis
por Américo Nunes
A Greve Geral de 18 de Janeiro de 1934 foi há 80 anos. 1933 havia sido o ano da fascização institucionalizada por uma Constituição plebiscitada, em que as abstenções foram tidas como voto sim, após sete anos de ditadura militar que desde 28 de Maio de 1926 governava Portugal. Nesse ano, Salazar introduziu em Portugal o regime fascista, concebido em Itália por Mussolini, como meio para travar a luta da classe operária, baseado numa concepção anti-parlamentar e anti-partidos, da qual voltam hoje a proliferar adeptos em Portugal e por esse mundo fora, como podemos verificar no nosso dia-a-dia. O fascismo admitia apenas um partido, o seu. No caso português, a União Nacional.
A «Revolta do Leite» na Madeira (1936)
A revolta popular ocorrida na Madeira no verão de 1936, que ficou conhecida como a «Revolta do Leite», apesar do significado político e social que assumiu não tem merecido a valorização que devia, havendo, no entanto, a registar trabalhos meritórios de investigadores, valioso contributo para que a «Revolta do Leite» ocupe o lugar que lhe é devido na história da resistência antifascista.
O PCP e a Guerra de Espanha (1936-1939)
Em artigo publicado na última edição de «O Militante» abordámos as causas e a natureza da guerra de Espanha, reservando para este número a posição do PCP face a esse dramático acontecimento e o seu papel no apoio à luta do povo espanhol.
31 de Janeiro de 1891 - A tentativa de uma revolução
por Pedro Ventura
A partir de 1850, o sistema monárquico-constitucional português entra numa nova fase caracterizada pela luta entre facções liberais, que dariam origem à formação de um bloco social constituído para gerir os negócios públicos segundo uma estratégia desenvolvimentista subalternizada aos interesses económicos da Inglaterra, e que beneficia uma burguesia que iria prosperar através da especulação e dos negócios de importação e exportação, bloqueando o crescimento acelerado de uma burguesia nacional de inserção industrialista. Assim, Portugal torna-se, no fundo, uma «colónia» ou protectorado de Inglaterra.
A República e as questões sócio-económicas
por Octávio Teixeira
A República e o conceito de Independência Nacional
por Pedro Ventura
O movimento operário português e a República
por Carlos Carvalho
A intervenção dos trabalhadores e das suas organizações de classe na instauração da República, na sua defesa quando esta estava ameaçada e, mais importante, na defesa dos direitos e interesses das classes trabalhadoras, é um facto que não pode ser omitido ou secundarizado.
A República e o temor ao bolchevismo!
Do constitucionalismo monárquico à Constituição democrática de 1976
por António Filipe
A República e as mulheres trabalhadoras
No Centenário da Revolução de 1910
Internacionais e internacionalismo - Subsídios para a história
por Albano Nunes
Da Federação Maximalista à fundação do PCP
A I República Promessas sociais e realidades
por Davide Pereira
31 de Janeiro – o «eco duma afronta»
por Jorge Sarabando
1. A revolta militar de 31 de Janeiro de 1891 irrompeu e foi vencida em pouco mais de uma madrugada.
As «eleições» presidenciais de 1958 - A grande campanha do «general sem medo»
por Vitor Dias
Falsificação da História - O «exemplo» de uma tese
por Mário Pádua
A posição ideológica da autora face ao fascismo fica bem definida ao apadrinhar a incrível fórmula de Manuel de Lucena, embora tal opinião, segundo ela, não tenha conseguido a unanimidade da comunidade científica. Para Manuel de Lucena «o salazarismo é um fascismo sem movimento fascista».