Rubrica: Lutas
A luta em marcha por Abril!
por João Frazão
As Marchas por Abril contra o empobrecimento e a exploração que, a 19 de Outubro, a CGTP-IN promoveu em Lisboa, Porto, Madeira e Açores, foram a resposta certa para prosseguir a jornada de luta que, a 29 de Setembro, em cada Assembleia de voto o povo português levou a cabo.
Trabalhadores da Administração Pública - A importância da sua luta
por Ana Avoila
O ataque aos trabalhadores da Administração Pública não está dissociado da destruição das funções sociais do Estado e, consequentemente, da sua reconfiguração.
Tempos de luta, tempos de confiança
por Rui Paixão
Agosto, o mês tradicional de férias e que cada vez o vai sendo menos, quer pela sua substituição pela «licença com vencimento», quer pelo roubo do seu subsídio, como se o direito não fosse a haver férias pagas.
24 de Novembro de 2010 - Uma Greve Geral histórica
por Arménio Carlos
A Greve Geral de 24 de Novembro de 2010 constituiu um marco histórico na luta de massas até agora realizada no nosso país.
Estimando-se o envolvimento de mais de 3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, esta foi uma jornada de luta centrada numa forte dinâmica de ligação aos locais de trabalho e à população que não só conseguiu criar uma onda de simpatia e apoio generalizado, como se traduziu num momento alto da junção de forças e vontades contra as teses da inevitabilidade e da resignação, propagandeadas pelo capital e seus serventuários na área política.
Declaração de Jerónimo de Sousa sobre a Greve Geral
Hoje por todo o país os trabalhadores fizeram ouvir a sua voz.
A Greve Geral de 24 de Novembro convocada pela CGTP-IN, uma das mais importantes jornadas de luta realizada em Portugal depois do 25 de Abril, constituiu uma poderosa resposta à brutal ofensiva do Governo PS e do PSD, e de todos aqueles, como é o caso do Presidente da República, que têm patrocinado o rumo de desastre nacional imposto ao país.
Ver declaração
A Greve Geral de 24 de Novembro convocada pela CGTP-IN, uma das mais importantes jornadas de luta realizada em Portugal depois do 25 de Abril, constituiu uma poderosa resposta à brutal ofensiva do Governo PS e do PSD, e de todos aqueles, como é o caso do Presidente da República, que têm patrocinado o rumo de desastre nacional imposto ao país.
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Arsenal do Alfeite - Apontamentos de história e de luta
por Mário Peixoto
O Arsenal do Alfeite, estabelecimento fabril de projecto, construção e
reparação naval da Marinha portuguesa, fez 70 anos em 2009,
precisamente no ano em que o Governo do PS o extinguiu, pondo fim à
secular ligação da Marinha ao seu estaleiro de referência.
Marcha de 23 de Maio Protesto, confiança e luta
por Paulo Raimundo
O país confronta-se com uma brutal situação económica e social que se agrava com a crise do capitalismo e sua expressão internacional, mas que tem acima de tudo as suas razões fundas na política de direita que vimos combatendo há mais de 33 anos.
Unidade, organização e luta – questão-chave
por Júlio Vintém
O caminho que se coloca aos trabalhadores para a defesa dos seus
interesses e direitos, para um futuro de desenvolvimento e bem estar,
está em primeiro lugar neles próprios, na força da sua vontade, na sua
unidade, na sua organização e luta.
Vendas Novas - Um exemplo de que vale a pena lutar
A luta travada pelo povo de Vendas Novas contra o encerramento do
Serviço de Atendimento Permanente (SAP) e a vitória alcançada é apenas
um exemplo de que vale a pena lutar.
A luta desta população pelo direito à saúde vem desde há muito. Contudo, foi no início de Fevereiro de 2007, com a publicação do relatório final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências – que retirava à população direitos adquiridos – que a luta passou a assumir contornos diferentes. Os protestos tornam-se mais generalizados, já que o referido relatório previa o encerramento das urgências em Vendas Novas, um serviço público fundamental. Era, pois, necessário unir forças, envolver toda a população no sentido de impedir que tal medida fosse levada a cabo.
A luta desta população pelo direito à saúde vem desde há muito. Contudo, foi no início de Fevereiro de 2007, com a publicação do relatório final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências – que retirava à população direitos adquiridos – que a luta passou a assumir contornos diferentes. Os protestos tornam-se mais generalizados, já que o referido relatório previa o encerramento das urgências em Vendas Novas, um serviço público fundamental. Era, pois, necessário unir forças, envolver toda a população no sentido de impedir que tal medida fosse levada a cabo.
Greve Geral de 30 de Maio - Uma poderosa jornada de luta
por Francisco Lopes
A Greve Geral de 30 de Maio de 2007
constitui uma das maiores jornadas de luta de sempre dos
trabalhadores portugueses. A maior desde que o governo PS de maioria
absoluta está em funções e também a maior
que alguma vez se realizou com o PS no Governo.
A contra-reforma da Administração Pública
por Ana Avoila
A chamada reforma da Administração Pública do Governo PS pretende
desmantelar e reconfigurar a Administração Pública, tal como a entende
a Constituição da República Portuguesa (CRP), colocando-a ao serviço,
ou na subserviência, dos grandes grupos económicos e financeiros.
Mega protesto geral - Marco indelével na luta pela mudança de políticas
O país assistiu, no passado dia 12 de Outubro, em Lisboa, a uma
gigantesca acção de massas, como já não se verificava há longos anos no
Portugal de Abril.
Quer pelo número de trabalhadores que nela participaram, quer pela combatividade, determinação e confiança demonstradas, este mega protesto geral, constituiu um marco indelével na luta da classe operária e dos trabalhadores portugueses, com um inegável impacto político, do qual se impõe tirar ilações, e resultou numa manifestação inequívoca da condenação popular das políticas seguidas pelo Governo, do Partido Socialista, e de exigência de uma urgente e necessária mudança.
Quer pelo número de trabalhadores que nela participaram, quer pela combatividade, determinação e confiança demonstradas, este mega protesto geral, constituiu um marco indelével na luta da classe operária e dos trabalhadores portugueses, com um inegável impacto político, do qual se impõe tirar ilações, e resultou numa manifestação inequívoca da condenação popular das políticas seguidas pelo Governo, do Partido Socialista, e de exigência de uma urgente e necessária mudança.
Só há uma saída: o caminho da luta
por João Dias Coelho
Num caminho longo e prolongado que já dura mais de 30 anos, o PS, PSD
e CDS-PP destruíram sonhos individuais e colectivos de milhares de
trabalhadores.
Prometeram e não cumpriram. Foram, isso sim, ajudando a liquidar milhares de postos de trabalho produtivos, promoveram a precariedade como política de Estado, atacaram direitos dos trabalhadores conquistados pela luta de muitas gerações, como o direito à greve, à contratação colectiva, ao exercício da liberdade sindical; reduziram os salários, diminuíram o poder de compra dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas, aumentaram o custo de vida, aumentaram a carga fiscal, designadamente o IVA que, tocando a todos, toca mais a uns que a outros.
A política de direita conduziu o país e milhares de trabalhadores a uma situação complexa, que tenderá a agravar-se se não for trilhado um outro rumo.
Prometeram e não cumpriram. Foram, isso sim, ajudando a liquidar milhares de postos de trabalho produtivos, promoveram a precariedade como política de Estado, atacaram direitos dos trabalhadores conquistados pela luta de muitas gerações, como o direito à greve, à contratação colectiva, ao exercício da liberdade sindical; reduziram os salários, diminuíram o poder de compra dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas, aumentaram o custo de vida, aumentaram a carga fiscal, designadamente o IVA que, tocando a todos, toca mais a uns que a outros.
A política de direita conduziu o país e milhares de trabalhadores a uma situação complexa, que tenderá a agravar-se se não for trilhado um outro rumo.