Rubrica: Actualidade
O neoliberalismo não é compatível com a democracia
A ideologia neoliberal não ataca apenas as políticas de matriz keynesiana que apontavam no sentido de uma democracia económica e social que ganhou foros de constitucionalidade em bom número de países.
Eleições de 4 de Outubro - Razões e argumentos para o reforço da CDU
por Jorge Cordeiro
1. Sem surpresa se afirmará que as eleições para a Assembleia da República do próximo dia 4 de Outubro assumem uma inegável importância. Pelo que representam em si mesmo e nos objectivos que lhe estão associados, ou seja a eleição dos 230 deputados em disputa e a escolha dos que efectivamente podem assegurar a defesa dos interesses e direitos do povo português; pela possibilidade que a sua preparação e intervenção eleitoral abre para uma ampla divulgação das soluções, propostas e projecto do PCP para dar resposta às aspirações dos trabalhadores e do povo; pela oportunidade que constituem para debater e esclarecer as razões da situação do País, para identificar as causas e responsáveis, para afirmar com confiança a perspectiva, necessidade e possibilidade de uma política alternativa, patriótica e de esquerda que assegure uma vida melhor num Portugal com futuro. Mas as eleições de 4 de Outubro conhecem, perante a situação para a qual o País foi arrastado, acrescido valor e significado.
A situação política actual e as tarefas do Partido
por Francisco Lopes
1. Grandes exigências estão hoje colocadas à intervenção dos comunistas no quadro da actual situação.
Uma situação fruto da conjugação das consequências da natureza do capitalismo e do agravamento da sua crise estrutural, com os efeitos de 38 anos de política de direita e do processo de integração na União Europeia, ao serviço do grande capital, com a responsabilidade política do PS, PSD e CDS-PP.
Velhas e novas mistificações sobre o Estado
por Jorge Cordeiro
«Fazer do Estado em Portugal um Estado confiável». Com estas palavras termina o texto do chamado Guião para a Reforma do Estado apresentado a 30 de Outubro de 2013 por Paulo Portas em nome do actual Governo. Desta mesma ideia se parte para uma abordagem e reflexão sobre o que a propósito desta «reforma», dos seus pressupostos e dos seus objectivos políticos e ideológicos deve ser anotado. Não porque constitua particular novidade o conjunto de teorizações e mistificações sobre o Estado, a sua natureza e papel que de há muito poder e classes dominantes exercitam e difundem. Mas porque, perante novos desenvolvimentos da política de direita e da ofensiva associada ao processo de acumulação capitalista, perante projectos sistematizados de pretensas reformas do Estado e perante novos patamares de afrontamento, senão subversão constitucional, a questão emerge com redobrada actualidade e importância.
Uma CDU mais forte – objectivo possível, justo, necessário e útil!
por João Ferreira
As eleições para o Parlamento Europeu de 25 de Maio assumem, no actual contexto nacional, uma indiscutível importância.
Os partidos não são todos iguais
por António Filipe
Na sua edição de 13 de Setembro deste ano o Diário de Notícias dava conta de um estudo de opinião recente, segundo o qual só nove em cada cem portugueses confiam nos partidos. A que partidos se refere o dito estudo não se diz. Perguntar sobre as diferenças entre os vários partidos existentes não é coisa que importe. A ideia que se pretende transmitir é a de que os partidos são todos iguais. Não haverá diferença entre eles e o juízo de censura dos portugueses recairá indistintamente sobre todos.
Como se fabrica uma «alternância»...
por Agostinho Lopes
A alternância é uma estratégia, estratagema político bem conhecido dos povos, bem sintetizado na expressão «mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma»! Nos sistemas políticos democráticos (nas democracias burguesas) é a forma de assegurar a manutenção da mesma política, nas suas opções estratégicas, eixos estruturantes e medidas, ou seja, o serviço dos mesmos interesses de classe, através da mudança de composição dos titulares do governo, via substituição do partido (ou coligação) que assume o governo e que, anteriormente, era oposição.
A situação do país e as tarefas do Partido
por Jaime Toga
A cada dia que passa a situação do país – e da esmagadora maioria dos que nele trabalham e habitam – degrada-se. Desemprego, injustiças, desigualdades, fome, cortes nos apoios sociais e pobreza estão cada vez mais presentes no quotidiano de milhões de portugueses.
A alternativa. A luta. O Partido
por Armindo Miranda
Com a crise do capitalismo a acentuar as suas contradições, acentua-se o seu carácter explorador, opressor e desumano. Aprofunda-se o fosso entre uma enorme massa de seres humanos e uma elite multimilionária.
Pacto de Agressão – o actual capítulo da política de direita
Quando dizemos que a política de direita é uma constante da acção dos governos desde há 37 anos, isso não é uma afirmação vazia, é uma realidade evidente. De facto, os sucessivos governos PS/PSD/CDS empenharam-se em atacar as conquistas de Abril e em reconstituir o domínio dos grupos monopolistas, nacionais e estrangeiros, sobre a economia e a sociedade portuguesa.
Eleições autárquicas, parte integrante da luta pela ruptura com a política de direita
por Jorge Cordeiro
1. A afirmação inscrita nas conclusões da Conferência Nacional «O PCP e o Poder Local» de que o Poder Local constitui «uma emanação e uma expressão directa da vontade popular, uma afirmação do carácter progressista e avançado do regime democrático resultante de Abril» e que, por isso mesmo, é objecto de «uma ofensiva para lhe limitar o alcance e o amputar das características que lhe deram expressão ímpar», ganha, passados quase dez nos, uma redobrada actualidade e uma mais clara compreensão sobre o seu alcance e significado.
Social-democracia - Notas sobre um percurso desonroso
por Albano Nunes
Faz ainda algum sentido falar em «social-democracia»?
Se sim, o que é a «social-democracia»hoje?
Como caracterizá-la de um ponto de vista de classe?
Que lugar ocupa no xadrez político internacional?
Como se posiciona em relação aos grandes problemas do nosso tempo?
No quadro da política de alianças da classe operária como encarar a «social-democracia»?
Contra as troikas, pela democracia! Notas sobre o estado da democracia portuguesa
por António Filipe
A propósito do Orçamento do Estado - A ofensiva e a resposta
Vencer a batalha das ideias - Derrotar o programa de agressão
por Jorge Cordeiro
Confiança e determinação para uma exigente batalha eleitoral
por Vasco Cardoso
Bens agro-alimentares, Produzir mais e melhor
por João Dinis
NATO- Uma cimeira indesejada
por Rui Fernandes
Combater a corrupção
por José Neto
É com o PCP que os trabalhadores e o povo podem contar
por Jorge Pires
Eleições legislativas - Mistificações a combater
por Miguel Tiago
Com a força do povo
por Vasco Cardoso
Basta! Vamos levar a luta até ao voto
por João Frazão
Na passagem do aniversário - A luta de classes na Revolução de Abril
por Aurélio Santos
Crise anunciada
por Jorge Cadima
As crises em crise – crescimento capitalista em causa
Sete apontamentos sobre o referendo na Irlanda
por Pedro Guerreiro
O medo vai ter tudo?
por Odete Santos
Provam-no os 48 anos de fascismo que tivemos de sofrer. Provam-no acontecimentos bem recentes que fizeram regressar a repressão contra as Fronteiras impostas pela Constituição de Abril.
Provam-no a ofensiva contra os direitos laborais, a qual vem sendo acompanhada pelo garrote da democracia política.
No início de um novo ano
Grupo Parlamentar do PCP - Uma intervenção ao serviço dos trabalhadores e do povo
Situação grave do país exige respostas
por Jorge Cordeiro
O anticomunismo e o branqueamento do fascismo - Aspectos de uma ofensiva reaccionária
por Manuel Gusmão
Prosseguir a luta pela dignidade e saúde da mulher
por Rui Fernandes
A Segurança Interna, a Constituição e o regime democrático
por José Martins
O Parlamento e a democracia
As razões são evidentes e radicam sobretudo em décadas de políticas contrárias aos interesses dos trabalhadores, das populações e do país, nas catadupas de promessas eleitorais não cumpridas e nas cada vez mais evidentes relações de promiscuidade com os interesses privados, sem excluir as deficiências de funcionamento e as faltas de cumprimento dos deveres dos deputados que recorrentemente se verificam.
O explorador do Windows
por Bruno Dias
Ruptura e mudança - Exigência do tempo presente
por Jorge Cordeiro