Rubrica: Efeméride
A Constituição é tua – defende-a! - A quem interessa defender a Constituição?
«A Constituição de Abril constituiu, desde a sua aprovação, uma trincheira de Abril, um poderoso obstáculo à política de recuperação capitalista e, por isso, um alvo preferencial da contra-revolução.»1
O VII Congresso da Internacional Comunista - Significado e ensinamentos
Há 80 anos, entre 25 de Julho e 20 de Agosto de 1935, na cidade de Moscovo, teve lugar o VII – e último – Congresso da Internacional Comunista (IC), que apesar do imenso tempo decorrido permanece como um dos maiores acontecimentos do movimento comunista e operário e exemplo da capacidade de definir orientações tácticas e estratégicas, na base da crítica e autocrítica, do trabalho colectivo e discussões democráticas alicerçadas no marxismo-leninismo, para responder a novas realidades e ultrapassar teses que se tinham tornado um sério entrave ao desenvolvimento do movimento comunista e conduzido ao enfraquecimento da sua ligação às massas.
O significado histórico da fundação da AIT (1864-1876)
No dia 28 de Setembro de 1864, num comício internacional realizado em St. Martin's Hall, na cidade de Londres, dezasseis anos depois do lançamento do Manifesto Comunista e do seu apelo a que os proletários de todos os países do mundo se unissem e, igualmente, dezasseis anos depois do esmagamento da insurreição operária de Paris na revolução de 1848 – o primeiro grande confronto entre a burguesia e o proletariado que, pela primeira vez, tentava o «assalto ao céu» – era tomada a decisão de fundar uma organização internacional do proletariado – a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) –, com a função de promover a solidariedade internacional e de unir os diferentes destacamentos do proletariado num «exército» único.
Nos 75 anos do início da Segunda Guerra Mundial - Fortalecer a luta pela paz, contra as guerras imperialistas e a ameaça do fascismo
por Pedro Guerreiro
No dia 1 de Setembro assinalam-se 75 anos do início da Segunda Guerra Mundial. A mais brutal guerra imperialista que durou de 1939 a 1945, sendo responsável por mais de 50 milhões de mortos, pela maior e mais hedionda carnificina e destruição imposta à Humanidade.
O PCP e a luta contra o fascismo e a guerra
por PCP - Partido Comunista Português
Subordinado ao tema «1914-2014: o imperialismo é guerra», o Partido do Trabalho da Bélgica promoveu, entre 27 e 29 de Junho, um «Seminário Comunista Internacional» em que o Partido Comunista Português se fez representar.
Os trabalhadores e o povo português na I Guerra Mundial
A participação de Portugal na guerra é indissociável da conjuntura política vivida em Portugal na segunda década do século XX. A jovem República desejava afirmar o novo regime além-fronteiras e defender as colónias africanas em perigo perante os avanços alemães. Foi neste continente que os portugueses se envolveram nos primeiros conflitos militares, em 1914. As expedições africanas visavam consolidar a ocupação e colonização de Angola e Moçambique, para o qual era indispensável o apoio da velha aliada – a Inglaterra. No decorrer do conflito, apesar de Portugal ter começado por assumir uma posição de neutralidade colaborante, o seu crescente apoio aos aliados torna inevitável o seu envolvimento no palco de guerra europeu.
Nos 100 anos da I Guerra Mundial
por Jorge Cadima
No dia 28 de Julho deste ano cumpre-se um século do início da I Guerra Mundial, uma guerra que ficou conhecida apenas pela designação de Grande Guerra – até que 25 anos mais tarde o capitalismo europeu desencadeou um segundo grande conflito bélico, de ainda maiores proporções. A Grande Guerra foi o reflexo das rivalidades inter-imperialistas entre as maiores potências do seu tempo. Travou-se sobretudo no teatro europeu e alterou profundamente o mapa político, levando à derrocada de quatro grandes impérios que haviam marcado o mundo durante décadas, ou mesmo séculos: o Império Austro-Húngaro, o Império Czarista na Rússia, o Império Alemão, criado após a reunificação da Alemanha em 1871, e o Império Otomano. Mas se a I Guerra Mundial marcou o fim dum velho mundo, haveria também de ser o catalizador dum acontecimento que marcou para sempre a História da Humanidade: a grande Revolução Socialista de Outubro na Rússia, que assinalou a entrada em cena dos povos como actores de primeiro plano da História e o primeiro grande passo para a libertação da Humanidade das sociedades baseadas na exploração de classe.
Coreia, há 60 anos - O armistício, o paralelo 38, a grande derrota dos EUA
por Maria da Piedade Morgadinho
Em 27 de Julho de 1953 o imperialismo norte-americano e os seus aliados sofriam uma das mais estrondosas derrotas político-militares no continente asiático.
Recordando o I Congresso dos Trabalhadores Rurais (1912-2012)
Assinala-se este ano o centenário da realização do I Congresso dos Trabalhadores Rurais, que teve lugar nos dias 25 e 26 de Agosto de 1912, na cidade de Évora.
O Congresso de Haia (1872) e o movimento operário português
O ano de 1872 assinala um momento de particular importância no longo, difícil e por vezes contraditório processo de criação das organizações de trabalhadores e de afirmação da classe operária como força social autónoma, condição para assegurar o seu papel dirigente na luta pela emancipação social.
Jornada de coragem na luta pela liberdade e pela democracia
por Rui Fernandes
A Revolta dos Marinheiros, em 8 de Setembro de 1936, ocorre num período de consolidação do fascismo. Um período marcado por inúmeras lutas, envolvendo sectores diversos e com expressão e amplitude várias. Nesse contexto, Salazar, exaltando a vocação marítima do povo português, inaugura um processo de revigoramento da Marinha com a aquisição de novos navios, e, procurando reforçar a sua influência num ramo que lhe era claramente hostil, faz acompanhar tal processo de uma acção de charme junto dos oficiais da Marinha. A realidade, porém, é que, apesar de navios novos, as condições a que os praças eram sujeitos geravam mal-estar e consequentes acções de protesto.
No 50.º aniversário do 24 de Março
por Albano Nunes
Alves Redol - A escrita contra a sujeição
por Domingos Lobo
A Revolução de Outubro e a identidade do PCP
por Albano Nunes
No centenário do nascimento de Manuel da Fonseca
CGTP-IN, conquista histórica dos trabalhadores portugueses
O Que Devemos a Lénine
Lénine e Portugal
Manuel Guedes e Alberto Araújo - Exemplos de coragem e abnegação
por Gustavo Carneiro
Rosa Luxemburgo - Em memória de uma «águia»
Sobre o II Congresso Republicano de Aveiro
por Jorge Sarabando
Um lutador indispensável - Manuel Rodrigues da Silva
Soeiro Pereira Gomes - Um militante que era escritor
por Manuel Gusmão
18 de Janeiro de 1934 - Uma data histórica a não esquecer
1 de Novembro de 1908 - A monarquia perde a Câmara de Lisboa
Trabalhadores da CUF no Barreiro - 100 anos de luta e de resistência
por Fernando Morais
As lições de Maio de 68 em França
por Sérgio Ribeiro
José Gregório - Destacado dirigente do Partido
por João Dias Coelho
Filho da Marinha Grande, terra de operários, José Gregório deixou com o seu exemplo de comunista e revolucionário uma marca profunda que perdura até aos dias de hoje.
Óscar Lopes: exemplo para os dias por vir
A Batalha foi brutalmente encerrada há 80 anos
por Américo Nunes
O número um de A Batalha, o mais importante jornal operário e sindical da Primeira República, apesar da sua natureza anarquista, viu a luz do dia em 23 de Fevereiro de 1919. E o último saiu no dia 26 de Maio de 1927, exactamente um ano após o golpe militar e da implantação da Ditadura, que caminhava aceleradamente para a fascização do regime político em Portugal.
24 de Março - Os estudantes comunistas e o movimento estudantil
No final do texto, escreve-se que «o papel do PCP, ‘o Partido’, e dos estudantes comunistas na «crise académica de 1962 e no movimento associativo em geral (…) foi simplesmente determinante e insubstituível».
José Dias Coelho - A morte saiu à rua...
Na vida de José Dias Coelho há uma data decisiva, o ano de 1955, que tem um real significado para entender a sua opção de vida: é em 1955 que entra na clandestinidade como funcionário do Partido Comunista Português, sabendo que a tarefa que lhe está designada é montar uma oficina de falsificação de documentos, bilhetes de identidade, licenças de bicicleta, cartas de condução, passaportes, etc., para defesa dos militantes clandestinos no trabalho de organização e nas relações internacionais do Partido.