Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Rubrica: Juventude

Edição Nº 364 - Jan/Fev 2020

Sobre o anticomunismo - Respostas para a juventude

por Francisco Araújo

Tenhamos, portanto, estes elementos presentes para a batalha do dia-a-dia, na «ponta da língua», com a consciência de que a consequência da análise é adquirida com a sua aplicação prática, procurando superar as dificuldades e limitações, das que de nós dependem como das impostas, avançando com ousadia munidos do que de único temos: a organização e a nossa ideologia

Edição Nº 330 - Mai/Jun 2014

10.º Congresso da JCP - A luta continua!

por Débora Santos

A noite que antecedeu o Congresso foi de azáfama e de alegria. Realizavam-se por todo país os últimos contactos e escreviam-se as últimas intervenções. Foi uma noite de convívio em vários centros de trabalho, fazendo jus ao colectivo e à vida da JCP. Conviveram e pernoitaram, garantindo que ninguém resistiria à alvorada e todos chegariam em boa hora.

Edição Nº 329 - Mar/Abr 2014

Questões a responder no 10.º Congresso da JCP

por Tiago Vieira

No calendário lê-se 5 de Abril 2014, o relógio acaba de passar as 09:30, as portas do auditório da Faculdade de Medicina Dentária em Lisboa foram abertas há instantes. Antes disso terão chegado autocarros, carros e carruagens de comboio e metro cheias de jovens de todo o país e até de fora dele para participarem no 10.º Congresso da Juventude Comunista Portuguesa.

Edição Nº 324 - Mai/Jun 2013

O trabalho em unidade – factor fundamental para a elevação da luta no Ensino Superior

por Sofia Lisboa

Ser comunista e pertencer à Juventude Comunista Portuguesa não se limita a querermos uma sociedade diferente desta em que vivemos, mas sobretudo concretizarmos as nossas ideias com a nossa acção. Significa agirmos pelos nossos ideais, significa irmos à conversa, mobilizarmos outros jovens, alargarmos e fortalecermos a nossa organização. A JCP é mais forte quanto mais forte for a luta, nomeadamente a luta dos estudantes pelo direito à Educação e por um Ensino Superior democrático, gratuito e de qualidade para todos.

Edição Nº 322 - Jan/Fev 2013

A juventude luta, resiste e toma Partido!

por André Martelo

Analisando a realidade da juventude portuguesa, que hoje enfrenta o Pacto de Agressão das troikas, e passados 36 anos de contra-revolução, é possível afirmar que esta está confrontada com a ofensiva mais violenta contra os direitos e conquistas de Abril em todas as esferas da sua vida desde o 25 de Abril. E que, ainda assim, neste momento complexo e difícil continua a ser portadora da capacidade, criatividade, alegria e confiança que a caracteriza, sendo força transformadora, combativa e organizada que luta, resiste e toma Partido na construção do futuro.

Edição Nº 320 - Set/Out 2012

Os conteúdos escolares e a ideologia dominante

por Cátia Lapeiro

É uma opinião largamente difundida pelo sistema capitalista que a educação seja algo de apolítico, ou, como se costuma frequentemente dizer, seja «neutra». Esta afirmação reflecte uma concepção de educação que prescinde dos elementos sociológicos que a condicionam, e cria o conceito de «educação pela educação», naquilo que é um espaço social. Ao contrário, se considerarmos a educação como determinada pela forma social dentro da qual se constituem as suas finalidades, e na qual deve ser realizada, este conceito acha-se imediatamente envolvido nos contrastes reais da sociedade, ou seja, inserido no contexto da luta de classes. A educação preenche um lugar insubstituível nas sociedades humanas, na construção da sua história e na estruturação das relações entre os homens. Por isso, a educação de massas é um dos mais potentes instrumentos de controlo das mesmas, como também pode ser um poderoso instrumento para a sua libertação. A edificação da consciência humana está profundamente interligada com a educação e a forma como se aprende e com o que se aprende. Assim, dominar sistemas educativos no quadro actual do sistema capitalista é um enorme passo para a consolidação do seu poder. As teses marxistas fundamentais que dizem respeito à educação baseiam-se no seu carácter de classe, ou seja, na ideia de que a educação é um instrumento da classe dominante ao serviço dos seus interesses de classe.

Edição Nº 320 - Set/Out 2012

Com a força da luta construímos a escola de Abril!

por Cristina Cardoso

A educação e a democracia são dois pilares fundamentais de uma sociedade progressista e um sem o outro corrompe qualquer projecto do presente e de futuro para uma sociedade livre e de progresso. O capital serve-se da educação como uma grande ferramenta de perpetuação do sistema e em tempos de crise reinventam-se e surgem, no nosso país, cada vez mais medidas para aprofundar o carácter antidemocrático do sistema de educação.

Edição Nº 316 - Jan/Fev 2012

18.ª Assembleia da FMJD - Um grande êxito a estimular avanços na luta!

por Tiago Vieira

Como foi anunciado, realizou-se em Lisboa, na Voz do Operário, a 18.ª Assembleia da Federação Mundial da Juventude Democrática. Como referiu anteriormente «O Militante», este é o órgão máximo da Federação e coube-lhe a definição das linhas política e de acção da FMJD para os próximos quatro anos e a eleição da nova direcção, que tem agora a tarefa de levar a cabo essa mesmas linhas políticas e de acção até à próxima Assembleia.

Edição Nº 310 - Jan/Fev 2011

Uma luta maior dos jovens trabalhadores portugueses

por Valter Lóios

A Greve Geral, convocada pela CGTP-IN e realizada a 24 de Novembro, constituiu um extraordinário êxito e foi um momento alto de um longo processo de mobilização e de luta dos trabalhadores, promovido pela CGTP-IN em todos os sectores e regiões do país.
Esta Greve Geral demonstrou uma grande disposição para lutar, demonstrou que os trabalhadores resistem e não se resignam, lutando para mudar de política e verem as suas justas e oportunas reivindicações efectivadas.

Edição Nº 305 - Mar/Abr 2010

Ensino Profissional em Portugal

por Diogo D'Ávila

O Ensino Profissional é uma realidade que tem vindo a crescer em Portugal. Isto deve-se sobretudo a dois factores: por um lado, o capital, face às rápidas transformações tecnológicas que hoje têm lugar, tem necessidade de ter ao seu dispor mão-de-obra mais qualificada; por outro, a crescente adesão de mais e mais jovens a este subsistema de ensino representa mais uma oportunidade de negócio, sobretudo pela via da privatização de serviços e apoio ao florescimento de estabelecimentos de ensino privados.

Edição Nº 298 - Jan/Fev 2009

Pela liberdade e democracia: nem um passo atrás!

por Tiago Vieira

Se alguém advogar que as limitações às liberdades estão apenas na pintura de murais, por poder ser um assunto mais «polémico» ou «sensível», vejamos o que se passa à porta das escolas e das empresas onde os jovens são muitas vezes impedidos (e até ameaçados) por estarem a distribuir propaganda política a quem passa. Ataque a um direito fundamental que, muitas das vezes, tem a colaboração activa das forças da autoridade.

Edição Nº 297 - Nov/Dez 2008

Forças Armadas - O fim do Serviço Militar Obrigatório

por Daniel Azevedo

As Forças Armadas Portuguesas (FFAA) foram tendo diferentes formas de organização e diferentes objectivos ao longo dos anos. A Constituição da República Portuguesa diz-nos que «A defesa nacional tem por objectivos garantir, no respeito da ordem constitucional, das instituições democráticas e das convenções internacionais, a independência nacional, a integridade do território e a liberdade e a segurança das populações contra qualquer agressão ou ameaça externas.»
À semelhança das Forças Armadas, o Serviço Militar Obrigatório (SMO), que existia desde o século XIX, foi sofrendo alterações, umas que acompanharam naturalmente a mudança da sociedade, outras no sentido de acabar com o SMO.

Edição Nº 294 - Mai/Jun 2008

Juventude de Abril

por Cristina Cardoso

Hoje, mais que nunca é urgente comemorar e evocar o 25 de Abril, a revolução dos cravos. Fazer lembrar aqueles que foram os 48 anos de fascismo em Portugal: a miséria do povo português, a fome, a guerra, a censura, a repressão, as prisões políticas, a tortura, os assassinatos, mas também a luta de um povo e em particular da juventude, que nas condições mais difíceis, sujeitos a enfrentar até a morte, não se detinha em sair para a rua para lutar pelos seus direitos.

Edição Nº 293 - Mar/Abr 2008

Democracia nas escolas

por Hugo Garrido

Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, este «… é o conjunto de meios pelo qual se concretiza o direito à educação, que se exprime pela garantia de uma permanente acção formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade, o progresso social e a democratização da sociedade.». Podíamos também, para pôr em evidência o carácter progressista que ainda hoje a educação tem nas leis portuguesas, evocar a Constituição da República Portuguesa.

Edição Nº 292 - Jan/Fev 2008

Juventude em luta a construir o futuro

por Ana Sofia Correia

A juventude, que é «a chama mais viva da revolução» (1) , é hoje, pela sua força transformadora e pela sua combatividade, um dos alvos preferenciais da brutal ofensiva das políticas da União Europeia, seguidas à risca e aprofundadas pelos sucessivos governos no nosso país. Podemos até dizer que os jovens portugueses se tornaram uma espécie de «cobaias» nos ataques aos direitos dos trabalhadores e do povo português.

Edição Nº 290 - Set/Out 2007

A defesa da liberdade e dos direitos democráticos - O papel dos jovens comunistas

por Diogo Vasconcelos

Nos últimos tempos avolumam-se os casos de condicionamento das liberdades, direitos e garantias no nosso país. Recentemente foi mediatizada a aplicação de sanções disciplinares, por parte do Governo, a trabalhadores da Função Pública por simples manifestação de opiniões. Tal mediatização, se por um lado vem mostrar uma realidade para a qual o PCP tem vindo recorrentemente a alertar e a intervir, serve também e sobretudo como «tubo de escape» e biombo que encobre uma realidade muito mais vasta.

Edição Nº 288 - Mai/Jun 2007

A verdade está do lado de quem luta

por João Tiago Silva


No sólido instrumento para analisar a realidade que constituí o marxismo-leninismo, encontramos o valioso ensinamento de que a prática é o critério da verdade. A retórica não esconde a miséria, o desespero do desemprego, a precariedade e os baixos salários. A verdade é que o governo PS expressa e representa os interesses do capital, porque toda a sua prática assim o confirma.
Dirigindo ataques aos direitos e conquistas históricas dos trabalhadores, o Governo e a sua política de direita prossegue com o agravamento das condições de vida do povo e da juventude.

Edição Nº 286 - Jan/Fev 2007

Pelo direito à Educação! A luta é o caminho

por Rita Rato

O 8.º Congresso da JCP, em Maio, foi um momento determinante na definição das principais tarefas da organização face à realidade da juventude portuguesa.
Num momento em que os sucessivos governos aprofundam uma política de negação dos direitos fundamentais da juventude, urge a necessidade de uma resposta sólida de resistência e de luta. Assim, realizou-se o X Encontro Nacional do Ensino Secundário (ENES) e a XII Conferência Nacional do Ensino Superior (CNES) no passado dia 1 de Dezembro, com a presença de mais de trezentos camaradas e amigos.

Edição Nº 284 - Set/Out 2006

Os jovens comunistas apontam perspectivas

por Revista «O Militante»

No seguimento da realização do 8.º Congresso da JCP O Militante considerou importante abordar quais são, na presente conjuntura, os principais aspectos de intervenção da juventude comunista e o seu significado no quadro geral da actividade do PCP.
Para esse balanço reuniu, numa mesa-redonda, moderada pelo camarada Aurélio Santos, os camaradas Paulo Marques (PM), Catarina Pereira (CP) e Miguel Tiago Rosado (MTR), da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, e Luísa Araújo (LA) que, no âmbito da Comissão Política do PCP, tem a seu cargo a área da juventude.

Edição Nº 281 - Mar/Abr 2006

O Arquivo Histórico - Federação Mundial da Juventude Democrática

por Joana Pereira

A JCP, actualmente na presidência da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD), tem vindo a promover, desde Dezembro de  2004, a recuperação e conservação do acervo documental da organização. O projecto, que conta com o apoio financeiro da UNESCO, tem por objectivos a preservação destes testemunhos históricos e a divulgação dos resultados da análise preliminar do seu conteúdo.