Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Rubrica: Organização

Edição Nº 356 - Set/Out 2018

9.ª Assembleia de Organização Regional de Beja - Momento de confiança para avançar na luta!

por Miguel Violante

Sob o lema Com a Luta dos trabalhadores e do povo – reforçar o PCP, desenvolver a Região! realizou-se no passado dia 10 de Junho em Cuba a 9.ª Assembleia de Organização Regional de Beja (AORBE) do PCP.

Esta não foi, nem nunca poderia ser uma Assembleia igual a qualquer outra realizada até agora, uma vez que a realizámos num contexto da nova fase da vida política nacional marcada pela reposição, conquista e defesa de direitos, com inúmeras potencialidades e complexidades, mas também realizada num contexto de desenvolvimento de campanha de reforço do Partido expressa pela Resolução do Comité Central de 20-21 de Janeiro/2018.

É certo que a realização de uma Assembleia de Organização é marcante para a vida de qualquer Organização do Partido e, como tal, a decisão do seu lema deve reflectir a actualidade da situação política, mas também elementos fundamentais para construir a alternativa política, patriótica e de esquerda que a região e o país precisam. Uma alternativa política que ponha fim a décadas de política de direita praticada pelos governos do PS, PSD e CDS, e que tem condenado o país, a região do Alentejo e o distrito de Beja a uma situação de declínio, empobrecimento, destruição dos serviços públicos, desemprego, despovoamento e desertificação. Uma alternativa política só possível de concretizar com o reforço do PCP, da sua influência junto dos trabalhadores e das populações, da afirmação do seu projecto e ideal, e pelo desenvolvimento da luta de massas, questão central para a construção da política alternativa que propomos ao país e à região.

A 9.ª AORBE não se iniciou a 10 de Junho, nem culminou a 10 de Junho. Ela marcou uma nova fase da vida da organização do Partido, trouxe consigo novas dinâmicas e forças para a intensa actividade do Partido no distrito de Beja.

Um fase preparatória em que se realizaram perto de quatro dezenas de Assembleia Plenárias, nelas participando mais de três centenas de camaradas na discussão do projecto de resolução de política e eleição de delegados. Este processo esteve longe de ser uma formalidade, ou cumprimento de calendário tendo em conta a planificação de trabalhos até ao dia 10 de Junho. Esta é a forma que os comunistas têm de ser e de estar no seu Partido: discutindo, reflectindo, levantando preocupações e problemas, para os quais urge encontrar soluções das mais variadas, seja do ponto de vista político, seja do ponto de vista de medidas de direcção a tomar para melhorar o funcionamento, o trabalho e a intervenção do Partido. É normal que assim seja na vida de qualquer organização do Partido, é neste princípio que assenta a profunda democracia interna do PCP.

Uma discussão colectiva que contribuiu não só para analisar a evolução da situação política nacional e local desde a última Assembleia realizada em 2014, mas também para reflectir e colocar em andamento linhas de trabalho com vista ao reforço da organização do Partido junto das populações e essencialmente junto dos trabalhadores nas empresas e locais de trabalho.

Desde a última Assembleia deram-se passos importantes, ainda que insuficientes, no reforço e intervenção do Partido nas empresas e locais de trabalho. Hoje tendo constituídas 10 células de empresa e locais trabalho (célula dos trabalhadores da Almina, da Somincor, da PT, do Hospital de Beja, dos trabalhadores das Autarquias de Beja, Cuba, Moura, Mértola e Moura e Serpa), e garantindo o Partido presença com regularidade junto dos trabalhadores sobre os seus problemas e lutas, é necessário responsabilizar mais camaradas e garantir um maior acompanhamento às tarefas regulares, nomeadamente à quotização e à imprensa partidária, à intervenção e participação no movimento sindical unitário, melhorar a intervenção regular do Partido a partir de comunicados concretos sobre os problemas dos trabalhadores (como são exemplos os já editados pelas células da Almina e da Somincor, dos Trabalhadores do Hospital e da Câmara Municipal de Serpa) e que cada militante do Partido organizado a partir das empresas e locais de trabalho contribua para a dinamização da luta no seu local de trabalho.

São elementos centrais na vida e actividade da organização do Partido. Passos que permitiram ao Partido conhecer mais da vida dos trabalhadores nestes locais de trabalho, os seus problemas, para melhor entendermos o patamar da ofensiva ideológica em curso e determinante para que os militantes do Partido estejam em melhores condições para com os trabalhadores travarem as batalhas decisivas e determinantes no combate à precariedade, pelo aumento e valorização dos salários, pela regulação dos horários de trabalho e pela defesa dos seus postos de trabalho.

Sendo elementos centrais, e porque não poderia ser de outra forma, a Organização Regional de Beja não fechou para a Assembleia. A análise e a reflexão em curso só poderia ser traduzida se tivesse ligação à vida e à luta dos trabalhadores e das populações. À luta que se desenvolveu a partir das empresas e dos locais de trabalho, como são exemplos as greves dos trabalhadores da Almina e da Somincor pela regularização dos horários de trabalho e combate à precariedade, à luta dos trabalhadores dos CTT em defesa dos postos de trabalho, à luta dos profissionais de saúde pelo reconhecimento e dignificação das carreiras, à luta dos trabalhadores da PT no combate à precariedade e por aumentos salariais, à luta dos trabalhadores das Autarquias Locais pela progressão de carreira e respectiva actualização da tabela salarial, à luta que os professores desenvolvem pelo justo reconhecimento do descongelamento de carreiras. Um conjunto de lutas de grande dimensão que destacamos e valorizamos, e que confere um aspecto essencial para se ir mais longe na defesa, reposição e conquista de direitos.

Lutas que se desenvolvem pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, mas também em defesa do aparelho produtivo nacional, em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em defesa da Escola Pública, lutas que têm um papel essencial para o desenvolvimento do distrito e para elevar o patamar de vida dos trabalhadores e das populações.

Um desenvolvimento necessário e fundamental para combater o isolamento e o despovoamento na região e que recupere décadas de atraso no desenvolvimento económico e social, imposto por mais de quatro décadas de política de direita, agravada nos últimos anos pelos PEC e o Pacto de Agressão.

Um modelo de desenvolvimento integrado, tal qual o PCP sempre defendeu, que se paute pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, pela dinamização do aparelho produtivo e criação de postos de trabalho, aproveitamento de todas as condições e potencialidades dos solos agrícolas e da sua capacidade produtiva, incluído o aproveitamento de todas potencialidades da Barragem do Alqueva, desenvolvimento e modernização de infraestruturas, de forma a potenciar a acessibilidade e ligação entre vários pontos do distrito e a ligação do distrito com os outros pontos do país, como é exemplo a modernização e electrificação da linha férrea, conclusão e reparação de importantes troços rodoviários como são exemplos o IP2, IP8 e A26, melhor aproveitamento do Aeroporto de Beja, aposta nos Serviços Públicos e melhoria no acesso aos cuidados de Saúde, como é exemplo a proposta para o desenvolvimento da 2,ª fase das obras do Hospital de Beja, aprovada recentemente na Assembleia da República por proposta do PCP, desenvolvimento de uma política agrícola que dê resposta às necessidades estratégicas de soberania agro-alimentar, de desenvolvimento rural e de equilíbrio demográfico da região. Uma política que não dispensa uma reforma agrária para a sua concretização e assente na diversificação da actividade agrícola, na defesa do montado, das fileiras da cortiça, dos recursos silvestres, das produções horto-frutícolas e das raças autóctones (bovinos, ovinos e suínos) e de outras actividades associadas.

Um projecto de desenvolvimento integrado que acompanhe as preocupações e os problemas das populações do distrito e que tem encontrado expressão maior na luta das populações desenvolvidas ao longo de décadas, como são exemplos as lutas pela conclusão das obras do IP8, pela abertura do troço da A26, em defesa e modernização da linha férrea e pela passagem do Hospital de São Paulo, em Serpa, à esfera do SNS e pela abertura das novas valências.

Na discussão realizada na 9.ª AORBE ficou demonstrado, através de várias intervenções, que o Alentejo e o distrito de Beja não estão condenados ao atraso, ao rumo de declínio e destruição que vários governos têm imposto, através de várias opções que visam unicamente privilegiar os interesses dos grupos económicos em vez de privilegiar o desenvolvimento regional, antes pelo contrário que há uma alternativa política, e um partido, o PCP, que a apresenta e que a quer construir com os trabalhadores e as populações da nossa região.

Para tal, é necessário termos mais partido e mais partido organizado. Não basta termos a alternativa e a proposta se os trabalhadores e o povo não as conhecem, não as entendem, mesmo olhando muitas vezes para o Partido e reconhecendo o seu prestígio enorme perante a sua história a nível nacional, mas sobretudo pelo papel ímpar que o Partido teve, e tem, no decurso de inúmeras lutas e conquista de direitos na região do Alentejo e no distrito.

Nas linhas de trabalho que visam o reforço do Partido é tido como fundamental a responsabilização de mais quadros, sobretudo a partir das empresas e locais de trabalho, como já foi mencionado, sendo preciso igualmente ir mais longe na responsabilização de novos quadros, sobretudo nas comissões locais, garantir que tarefas regulares como a cobrança de quotas, a venda e distribuição do Avante!, a propaganda estejam descentralizadas e devidamente acompanhadas pelos organismos do Partido. É necessário encontrar formas de estimular cada camarada para o desenvolvimento de uma tarefa concreta, das tantas que há para dar resposta, ultrapassar dificuldades existentes para que as tarefas do Partido se desenvolvam, sem cair em rotinas, esquematismos, ou vícios de trabalho.

Tal exercício de acompanhamento nas tarefas só é possível com o reforço do trabalho de direcção do Partido, é certo que a responsabilização de mais camaradas e uma maior descentralização de tarefas ajudam, mas é necessário ir mais além na planificação, no controlo de execução das mesmas, com entusiasmo, persistência, tenacidade, camaradagem e grande capacidade de entreajuda entre os quadros do Partido, só desta forma é possível levar a bom porto as tarefas que temos em mãos.

Tratar da organização do Partido não pode ser encarado como uma questão burocrática, é uma tarefa diária, que exige dedicação, criatividade e rigor, em que cada momento dedicado a esta tarefa é garantir que o Partido está e estará em melhores condições de travar as lutas que se avizinham.

A eleição, por unanimidade, da nova Direcção da ORBE, que passou a ser composta por 36 camaradas, com a inclusão de novos camaradas que pela primeira vez assumem tarefas a este nível de responsabilidade, é aspecto importante para o reforço do trabalho de direcção do Partido, sendo agora necessário que os camaradas que compõe a DORBE e os seus organismos executivos desenvolvam este trabalho de acompanhamento à organização do Partido, ajudando na responsabilização de mais camaradas por tarefas concretas, encontrando na entrega do novo cartão do Partido em curso uma ferramenta importante para a sua concretização.

Com entusiasmo e alegria e num ambiente de camaradagem e de luta, foi este o traço marcante da 9.ª AORBE, em que os 173 delegados presentes e mais de três dezenas de convidados, que encheram no dia 10 de Junho o Centro Cultural de Cuba, estiveram a renovar forças para levar à prática as linhas de trabalho para os próximos anos com vista a reforçar a organização do Partido e a luta dos trabalhadores e das populações.

Foi neste ambiente que se aprovou por unanimidade o Projecto de Resolução Política que contém as nossas propostas e tarefas. Um ambiente que demonstra e reflecte temos projecto para concretizar com os trabalhadores e temos um grande Partido para o desenvolver.

Agora é fundamental prosseguir com os trabalhos da Assembleia, reforçando o Partido, dando resposta à campanha dos 5000 contactos com trabalhadores por conta de outrem, alcançando a meta dos 200 contactos com trabalhadores no distrito, afirmando o Partido e as suas propostas junto dos trabalhadores e das populações, contribuir para a formação ideológica de cada camarada para que cada um dê resposta às tarefas que temos em mãos, complexas e exigentes, cá estaremos para levar o lema da nossa Assembleia à prática: Com a Luta dos trabalhadores e do povo – reforçar o PCP, desenvolver a Região!.

Edição Nº 333 - Nov/Dez 2014

Leiria – IX Assembleia de Organização - Um PCP mais forte! Mais organização! Mais intervenção!

por Filipe Andrade

A Assembleia da Organização Regional de Leiria, realizada a 28 de Junho de 2014 na Marinha Grande, culminou um rico debate levado a cabo nas diversas organizações concelhias e colectivos do Partido e donde surgiram mais de uma centena de propostas que enriqueceram o Projecto de Resolução Política, que foi discutido e aprovado por unanimidade. Os trabalhos da IX Assembleia culminaram com a eleição da Direcção Regional e a intervenção do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Edição Nº 333 - Nov/Dez 2014

Reforçar a capacidade financeira do Partido - Avante com a Campanha de Fundos

por Manuela Pinto Ângelo

A independência política e ideológica do PCP é inseparável da sua independência financeira.

Num quadro de grande exigência e complexidade em que o Partido está a intervir como sempre aconteceu ao longo da sua história de 93 anos, é vital assegurar os recursos financeiros necessários e indispensáveis para o desenvolvimento da sua actividade na base da iniciativa própria, do apoio e contribuição dos militantes e amigos do Partido.

Edição Nº 331 - Jul/Ago 2014

O partido somos nós - Mais iniciativa, mais militância

por Jaime Toga

No quadro de uma ofensiva sem precedentes em que se agrava a crise estrutural do capitalismo e se acentua o rumo de exploração e empobrecimento que a política de direita há 37 anos vem impondo ao país, enfrentamos com êxito a batalha das eleições ao Parlamento Europeu, ao mesmo tempo que – como sublinhou o Comité Central – contribuímos para o isolamento político e social do Governo PSD/CDS-PP de Passos Coelho e Paulo Portas, conseguindo com isso também mais força para a luta.

Edição Nº 331 - Jul/Ago 2014

IX Assembleia da Organização Regional de Aveiro - A exigência de algumas questões de direcção

por Carlos Gonçalves

A IX Assembleia da Organização Regional de Aveiro do PCP teve lugar em 30 de Março, três anos e cinco meses após a anterior. Esteve prevista para meados de 2013, mas a sobrecarga de agenda, na resposta à política de direita e ao Pacto de Agressão, e as eleições autárquicas de 29 de Outubro, levaram a DORAV, no quadro do funcionamento do Partido, a decidir um adiamento de oito meses.

Edição Nº 331 - Jul/Ago 2014

Viana do Castelo - Uma Assembleia para avançar!

por Filipe Vintém

«Pelo Alto-Minho, Organizar, Lutar e Vencer». Foi sob este lema que se realizou, no passado mês de Março, a 9.ª Assembleia de Organização Regional de Viana do Castelo. Assembleia que foi o culminar de um processo de discussão de vários meses que envolveu muitas dezenas de militantes, que leram, discutiram e fizeram várias propostas de alteração ao projecto de Resolução Política apresentado na Assembleia.

Edição Nº 330 - Mai/Jun 2014

Campanha de contactos - Para um PCP mais forte no distrito de Leiria

por Adelaide Pereira Alves

Na Organização Regional de Leiria, ao discutirmos como concretizar as conclusões do CC «para uma vasta acção de organização, estruturação partidária, elevação da militância, alargamento da assunção de responsabilidades e intensificação da intervenção», concluímos que a acção de contactos com os membros do Partido será um instrumento fundamental para ultrapassarmos as dificuldades que sentimos na ligação dos organismos aos militantes, no seu envolvimento no trabalho partidário, na falta de quadros de direcção, nas debilidades de organização dentro das empresas e locais de trabalho.

Edição Nº 329 - Mar/Abr 2014

Um PCP mais forte - Sobre a acção de contacto com os membros do Partido

por Revista o Militante

O Comité Central na sua reunião de 15 e 16 de Dezembro de 2013, no quadro da concretização das orientações do XIX Congresso, apontou tarefas indispensáveis ao reforço do Partido e decidiu uma vasta acção de organização, estruturação partidária, elevação da militância, alargamento da assunção de responsabilidades e intensificação da intervenção.

Edição Nº 327 - Nov/Dez 2013

Um PCP mais forte - Tarefas imediatas

por Revista o Militante

Portugal, os trabalhadores, o povo português vivem uma situação difícil. A política de direita, aplicada nos últimos anos na base do Pacto de Agressão, o chamado memorando da troika, agrava a exploração, promove o empobrecimento, delapida o património público, ataca as funções sociais do Estado, devasta as estruturas e a actividade económica, saqueia os recursos nacionais, compromete a democracia, põe em causa a soberania e a independência nacionais, desencadeia um confronto geral com a Constituição da República Portuguesa. A luta dos trabalhadores e do povo desenvolve-se e intensifica-se, o governo PSD/CDS-PP e a sua política estão cada vez mais isolados, a exigência da ruptura com este rumo de desastre e da concretização duma alternativa vinculada aos valores de Abril reforça-se.

Edição Nº 325 - Jul/Ago 2013

Com os trabalhadores e com o povo - Organizar, intervir e crescer no Distrito

por Pedro Ferreira

Em nome da Comissão de Freguesia do PCP de Brito saúdo todos os presentes nesta 9.ª Assembleia da Organização Regional de Braga.

O trabalho local é uma componente fundamental no que respeita à sensibilização e divulgação do Partido junto daqueles que porventura desconheçam a nossa realidade, os nossos ideais e que de facto é ao lado deles que todos os dias lutamos. É errado pensarmos que a comunicação social faz o trabalho por nós. Noutras organizações políticas talvez isso aconteça. Mas, no nosso caso, é em nós e no Partido que o povo deve encontrar as respostas para as suas dificuldades. É ainda nosso dever prevenir e avisar sobre as demais manobras pouco claras, feitas quer a nível local, da região e mesmo nacional. Só a nossa proactividade e o nosso empenho poderá deitar à terra a semente que mais tarde todos havemos de colher, «Com os trabalhadores e com o povo, organizar, intervir e crescer no Distrito».

Edição Nº 325 - Jul/Ago 2013

Comissões de Freguesia - Duas experiências

por Revista o Militante

A construção do Partido, o reforço do trabalho de organização é uma tarefa central e permanente que tem de ser vista de modo inseparável da intervenção social e da luta política. E se é à organização do Partido nas empresas e locais de trabalho que é necessário consagrar as maiores energias, as organizações de base, como são as Comissões de Freguesia do Partido, requerem também a maior atenção pois elas são o elo directo imprescindível da ligação do Partido às massas. O alargamento do número de Comissões de Freguesia, e a realização regular das suas Assembleias de Organização, é uma das importantes tarefas da batalha de reforço em que estamos empenhados. É esse o sublinhado que O Militante pretende fazer ao publicar, de entre muitas outras possíveis, duas intervenções feitas em Assembleias de Organização Regional, a de Castelo Branco, a 14 de Abril, na Covilhã, e a de Braga, a 20 de Abril, em Guimarães.

Edição Nº 324 - Mai/Jun 2013

O reforço do Partido - Algumas tarefas imediatas

por Revista o Militante

Face à situação do país é decisiva a dinamização da acção de massas e da intervenção política para a concretização dos objectivos do Partido, que integram a demissão do Governo e a dissolução da Assembleia da República, a rejeição do Pacto de Agressão, a ruptura com a política de direita, a exigência duma política e dum governo patriótico e de esquerda no caminho da democracia avançada e do socialismo.

Edição Nº 321 - Nov/Dez 2012

Acrescidas exigências e novas possibilidades de reforço do Partido

por Revista o Militante

A grave situação económica, social e política, o crescimento da indignação e do protesto, a elevação da disponibilidade para a luta, as perspectivas de maior agravamento da exploração, do empobrecimento, do desastre nacional, do comprometimento da democracia e da soberania nacional, são alguns traços da situação actual. Uma situação que encerra perigos, abre perspectivas, coloca novas exigências ao Partido e cria condições para o alargamento da sua influência, para a atracção de novos membros ao Partido, bem como novas disponibilidades para a acção militante.   

Edição Nº 320 - Set/Out 2012

Recrutar, integrar e responsabilizar

por Revista o Militante

A situação nacional confirma as análises e prevenções do Partido. Os mais de 36 anos de política de direita destruíram direitos conquistados ao longo de anos de duras lutas e constituíram um verdadeiro ajuste de contas com os avanços alcançados pelos trabalhadores e o povo na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974.

Edição Nº 319 - Jul/Ago 2012

Festa maior do que a última só a próxima!Festa maior do que a última só a próxima!

por Diana Couto

Confiantes no futuro, de novo os comunistas estão empenhados na construção daquela que é a maior festa popular realizada no nosso país.

Acontecimento único que se repete anualmente, um projecto concebido pelo Partido e construído pelo povo e para o povo, a Festa é o espelho da forma de estar dos comunistas na sociedade portuguesa.

A Festa é já no próximo mês de Setembro, nos dias 7, 8, 9. A EP já está à venda; as organizações do Partido levam a cabo as tarefas da sua implantação; as jornadas de trabalho já se iniciaram a ritmo acelerado.


Cabe-nos a todos, camaradas e amigos, fazer desta festa uma festa sempre renovada, de reencontros, de são convívio, de fraterna camaradagem, de alegria e da luta, uma festa sempre melhor do que a última.

Edição Nº 319 - Jul/Ago 2012

A Assembleia da Organização Regional do Porto - Mais força para a luta

por Jaime Toga

A X Assembleia da Organização Regional do Porto (AORP), realizada no passado dia 21 de Abril, culminou um período de quatro meses de trabalho preparatório, análise e discussão das propostas de Resolução e de Direcção. Foram mais de 90 reuniões e plenários com ampla participação dos militantes e das organizações do Partido, num processo de construção colectiva que não tem paralelo em nenhum outro partido e que permitiu a participação de muitas centenas de camaradas. Um processo do qual resultaram dezenas de contributos para o documento, a maioria dos quais acolhida na proposta aprovada por unanimidade.

Edição Nº 317 - Mar/Abr 2012

Évora - Mais força para continuar a luta

por Rogério Silva

A Greve Geral de 24 de Novembro foi um momento singular da luta dos trabalhadores no distrito de Évora. A forte adesão registada foi a resposta, precisa e necessária, contra o culto da inevitabilidade, o condicionamento e a pressão que todos os dias milhares de trabalhadores sentem na pele quando da passagem pelo gradeamento da empresa, ou do local de trabalho. Das dificuldades se fizeram forças e das forças se construiu a pulso – em cada local de trabalho, em cada conversa, em cada gesto – a Greve Geral, não enquanto fim em si mesmo mas antes processo potenciador de tarefas e renovadas possibilidades na luta dos trabalhadores.

Edição Nº 317 - Mar/Abr 2012

Lisboa - A luta, o movimento sindical e o Partido

por Luis Caixeiro

A fase final de 2011 foi um tempo exigente para o colectivo partidário no distrito de Lisboa. No espaço de 19 dias três acontecimentos exigiam grande atenção do Partido. A 5 de Novembro, a VII Assembleia da Organização Regional, a 11 e 12 de Novembro o X Congresso da União dos Sindicatos de Lisboa e a 24 do mesmo mês a Greve Geral. Estávamos então perante a oportunidade prática de experienciar um desafio central ao trabalho do Partido – organizar a nossa intervenção para simultaneamente responder às exigências da multiplicação e intensificação da luta de massas, ao reforço das organizações unitárias e ao reforço do Partido.

Edição Nº 317 - Mar/Abr 2012

Setúbal - Mais fortes para continuar a luta!

por Hugo Garrido

Em Setúbal, a Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 acompanhou a dinâmica nacional: uma fortíssima resposta dos trabalhadores à maior ofensiva do capital sobre os seus direitos desde os tempos do fascismo, «um combativo Não! ao Pacto de Agressão, numa jornada memorável em defesa dos direitos dos trabalhadores e de um Portugal desenvolvido e soberano», como o PCP afirmou logo no próprio dia.

Edição Nº 317 - Mar/Abr 2012

Porto - Grande dia de luta

por Ana Valente

Como descrever a Greve Geral do dia 24 de Novembro de 2011, no Porto? Foi um ponto alto da luta dos trabalhadores e da população contra a política de direita e o pacto de agressão, subscrito pelo PS, PSD e CDS com a troika estrangeira, que ataca os direitos dos trabalhadores e do povo, empobrece o país e protege o grande capital económico e financeiro.

Edição Nº 316 - Jan/Fev 2012

Lénine e as tarefas de propaganda - Contribuições para a intervenção do PCP

por Ana Pato

As tarefas de propaganda e agitação são estruturais e estruturantes para um partido revolucionário. A estas tarefas Lénine dedicou grande atenção, nomeadamente no quadro da edificação do partido da classe operária e na definição das suas principais tarefas. Por isso, quando nos debruçamos sobre o trabalho de propaganda do PCP e as tarefas que se nos colocam no dia de hoje, revela-se do maior interesse ter presente as reflexões de Lénine.

Edição Nº 316 - Jan/Fev 2012

VII Assembleia da ORL - O local de trabalho, centro de intervenção dos comunistas

por Armindo Miranda

No âmbito da preparação da sua VII Assembleia, a DORL considerou que a situação social e política do país e o seu previsível agravamento geram a necessidade e criam as condições para alargar, diversificar e intensificar a luta e para que amplos sectores que até hoje nela não participaram, ou que o fazem esporadicamente, participem de forma mais activa e consequente.

Edição Nº 315 - Nov/Dez 2011

Mais organização e intervenção nas empresas e locais de trabalho

por Revista o Militante

1. A situação actual comporta grandes exigências, é necessário um Partido mais forte e há condições para o seu fortalecimento.
O Partido Comunista Português é o partido da classe operária e de todos os trabalhadores, decorre da sua natureza de classe, objectivos e projecto a importância central que dá ao esclarecimento, à unidade, à organização e luta dos trabalhadores, que dá à organização e intervenção do Partido nas empresas e locais de trabalho.

Edição Nº 311 - Mar/Abr 2011

90.º aniversário do PCP - Um Partido mais forte, um projecto de futuro

por Revista o Militante

O Partido Comunista Português assinala este ano o seu 90º aniversário. Partido com características distintas de qualquer outro, orgulhoso da sua história ímpar, integra no seu aniversário a evocação de uma história gloriosa com a acção abnegada de gerações de comunistas ao serviço da classe operária, dos trabalhadores, do povo português, do seu projecto patriótico e internacionalista. Aniversário que é acima de tudo o momento para a concentração e mobilização de energias na luta de hoje, no reforço e preparação do Partido para cumprir o seu papel, sejam quais forem as condições em que tenha de agir no futuro.

Edição Nº 308 - Set/Out 2010

VI Congresso: Confiança, organização e luta, rumo à vitória

por Revista «O Militante»

O VI Congresso do Partido Comunista Português, último realizado na clandestinidade, em Setembro de 1965, passam agora 45 anos, tem um lugar importante na história do PCP e no processo da Revolução Portuguesa. É um Congresso em que se expressa uma experiência própria do PCP, com uma capacidade de análise e percurso de luta, que se reflecte na sua preparação e nas suas decisões, em particular na aprovação do novo Programa - o Programa da «Revolução Democrática e Nacional».

Edição Nº 305 - Mar/Abr 2010

Uma tarefa central - A ligação do Partido às massas

por Armindo Miranda

A imensa sabedoria do nosso Partido, acumulada durante tantos anos de luta na defesa e junto dos trabalhadores, fornece-nos um conjunto muito vasto de experiências que devem ser conhecidas e estudadas pelos seus militantes, e em particular por todos os seus quadros dirigentes, para daí tirarem ensinamentos para a actividade e a luta nas novas condições em que hoje lutamos. E uma dessas experiências é, sem dúvida, a ligação do Partido às massas e a sua organização como instrumento dessa ligação e dinamização da luta.

Edição Nº 295 - Jul/Ago 2008

As tarefas de propaganda e o reforço do Partido

por Vasco Cardoso

A denúncia da política de direita e a afirmação das propostas do Partido, a projecção do ideal comunista e das possibilidades de construção de uma sociedade nova – o socialismo –, a par do persistente e orientado silenciamento e deturpação das posições e da acção do PCP, exigem uma maior atenção aos meios próprios de propaganda e a sua consideração como factor inseparável da acção geral de reforço da organização partidária.

Edição Nº 295 - Jul/Ago 2008

Organização dos trabalhadores intelectuais - Dois apontamentos

por Filipe Diniz

A V Assembleia da Organização do Sector Intelectual da ORL realizou-se no passado dia 18 de Maio. Pode ser útil, ainda no quadro do balanço da Assembleia, referir em particular dois dos temas abordados: os traços da caracterização social e profissional agora feita; as questões que a organização de trabalhadores intelectuais coloca, na base da experiência particular acumulada por este Sector.

Edição Nº 287 - Mar/Abr 2007

Em 2007 consolidar, crescer, avançar

por Francisco Lopes

O actual quadro internacional e nacional, em que coexistem muitos perigos e grandes potencialidades, coloca mais uma vez a importância fundamental dos partidos comunistas e revolucionários e de características que lhe estão associadas: a ligação aos trabalhadores e aos povos respectivos, a ideologia revolucionária, os princípios de funcionamento, a determinação e coerência e a organização em que assenta uma grande parte da sua independência e capacidade de intervenção. O PCP, no quadro da realidade nacional, com uma experiência e uma identidade próprias, inscreve como uma das suas principais prioridades, as orientações e tarefas para o seu reforço político, ideológico, organizativo e para o alargamento da sua influência.

Edição Nº 287 - Mar/Abr 2007

Monforte - A experiência de uma célula

por Patricia Machado

«A célula, segundo os Estatutos do Partido definem, é a organização de base do Partido, é o seu alicerce e o elo fundamental da ligação do Partido com a classe operária, com os trabalhadores, com as massas populares, é o suporte partidário essencial para promover, orientar e desenvolver a luta e a acção de massas»

In «Sobre a Célula de Empresa»

Edição Nº 286 - Jan/Fev 2007

A VI Assembleia da O.R.L e o reforço do Partido nas empresas

por Rosa Rabiais

A concretização pelo Governo do PS, de forma bastante expedita, das políticas económicas e sociais reivindicadas pelo grande capital, comporta enormes perigos para o regime democrático e põe em causa as próprias liberdades democráticas. Trata-se de uma ofensiva global que é ainda mais perigosa pelo estímulo e apoio dado pelo Presidente da República, em perfeita sintonia com o Governo, na defesa dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros.

Edição Nº 286 - Jan/Fev 2007

Fazer Partido para intervir! Intervir para fazer Partido!

por Manuel Rodrigues

O PCP é um Partido com 85 anos de vida. Todos sabemos que este Partido nasceu com uma distintiva marca de classe, apostado em interpretar e, sobretudo, transformar a sociedade portuguesa contemporânea numa sociedade do futuro, a sociedade socialista. Na prática, esta natureza de classe e a sua força propulsora no sentido da criação dessa outra sociedade, vai criando os caminhos que, do presente, nos hão-de levar ao futuro. Envolvendo sempre, numa intrínseca relação dialéctica, o local e o nacional, o particular e o geral.

Edição Nº 285 - Nov/Dez 2006

Quadros -Militância e responsabilização

por Luísa Araújo

O Militante volta a abordar questões de quadros. Este órgão da imprensa do PCP, ele próprio um instrumento importante da formação dos quadros, tem procurado, ao longo  dos anos, sublinhar o papel dos quadros na vida do Partido e contribuir para o desenvolvimento das orientações indispensáveis ao aumento do seu número e ao aprofundamento da sua preparação para responder à necessidade do reforço orgânico e da influência política do Partido.

Edição Nº 284 - Set/Out 2006

Um PCP mais forte: grande tarefa de 2006

por Revista «O Militante»

O Partido Comunista Português é um partido decisivo para o presente e futuro de Portugal.
Sem um PCP mais forte não é possível combater com sucesso a política de direita, defender os direitos e as aspirações populares e abrir caminho a um Portugal com futuro, a uma sociedade e um mundo mais justos.
O reforço do PCP não é uma questão que diga apenas respeito aos comunistas, o reforço do PCP é do interesse dos trabalhadores, da juventude, do povo português, de Portugal.

Edição Nº 283 - Jul/Ago 2006

Também no Algarve o Partido se reforça

por Rosa Rabiais

Com redobrada confiança e consciência da realidade regional, e no quadro das orientações do XVII Congresso.
Sobretudo a partir da preparação e realização da 5.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve, realizada em Dezembro de 2002, o Partido na região retomou o caminho – difícil e muito marcado por um largo período de desacerto e de derivas fraccionárias – de regresso às suas origens, sem preconceitos e vencendo preconceitos, ao seu projecto galvanizante de luta por um futuro melhor para Portugal e para a região, com os trabalhadores, e sem ocultar a sua natureza de classe, identidade comunista, e objectivos, nomeadamente da construção de uma sociedade nova, liberta de todas as formas de exploração.

Edição Nº 283 - Jul/Ago 2006

Alargar a capacidade financeira para reforçar o Partido

por Manuela Pinto Ângelo

Decorre em todo o Partido a campanha de reforço da organização partidária, «Sim, é possível! Um PCP mais forte», que integra um conjunto de linhas de trabalho que se interligam e complementam, sendo de salientar que, passados estes primeiros meses do ano, se sinalizam em todas as organizações resultados e experiências positivas na sua concretização, comprovando que, para além de necessário, é possível um PCP mais forte.

Edição Nº 281 - Mar/Abr 2006

2006 Ano de reforço do Partido

por José Ernesto Cartaxo

O Comité Central na sua reunião de 11 e 12 de Novembro aprovou a Resolução  «Sim, é possível! Um PCP mais forte», em que se definem prioridades e caminhos para a aplicação das orientações do XVII Congresso e se aponta 2006, ano do seu 85.º Aniversário, como ano de reforço do Partido a exigir concentração da atenção das organizações e quadros do Partido.