Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Rubrica: Abertura

Edição Nº 337 - Jul/Ago 2015

Com a força do povo

por Revista «O Militante»

A Marcha Nacional «A Força do Povo», de 6 de Junho, constituiu um acontecimento de extraordinária importância política. Um acontecimento que vale por si, pela participação ao apelo da CDU de mais de 100 000 pessoas de todas as idades e condições sociais que, dando expressão às numerosas lutas que têm tido lugar de norte a sul do país, manifestaram vigorosamente a sua condenação da política de direita.

Edição Nº 333 - Nov/Dez 2014

Confiança

por Revista o Militante

A luta popular de massas é «o motor da revolução» e é nela que o PCP concentra atenção e energias. Ao mesmo tempo o PCP sempre valorizou a luta no plano eleitoral, vendo a conquista de posições no plano institucional como um importante instrumento de defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e da sua luta libertadora. Como partido revolucionário, o objectivo central da luta do PCP é a conquista do poder pela classe operária e seus aliados. É isso que fundamentalmente distingue um partido revolucionário que se propõe construir uma nova sociedade de um partido reformista que se contenta com a participação na gestão do sistema capitalista. Entretanto, enquanto um tal momento não chega, o PCP está pronto para assumir todas as responsabilidades que o povo português lhe queira atribuir, sem qualquer «receio» de ver afectada a independência de classe e a natureza revolucionária do Partido. Na sua luta nas empresas e na rua ou nas instituições democráticas, os comunistas portugueses regem-se pelos mesmos princípios e praticam a mesma orientação. Desde a sua participação nos Governos Provisórios da Revolução de Abril aos dias de hoje esse sempre foi e continuará a ser o seu comportamento, na certeza de que, como sempre afirmámos e afirmamos, não há alternativa sem o PCP e muito menos contra o PCP.

Edição Nº 332 - Set/Out 2014

A urgência da ruptura e da alternativa

por Revista o Militante

A resistência e a luta dos trabalhadores e das populações não foi de férias, conheceu sem dúvida um inevitável abrandamento mas não desarmou. De entre as inúmeras acções que tiveram lugar no plano social e político merecem referência as lutas em numerosas empresas e sectores profissionais em defesa da contratação colectiva, do emprego e contra ruinosos processos de privatização e as lutas das populações, um pouco por todo o país, contra o encerramento de Escolas, Centros de Saúde, tribunais e outros serviços públicos. É um balanço positivo que só poderá ser minimizado por quem pretender ignorar os imensos obstáculos que representam a coação económica, a repressão patronal, o espectro do desemprego, a manipulação mediática e a interiorização ainda muito ampla da «falta de alternativa» fomentada pela ideologia dominante. Mas as lutas dos trabalhadores dos transportes, dos trabalhadores das autarquias, dos agricultores, dos professores, dos enfermeiros e médicos e muitas outras, aí estão a mostrar que se estreita cada vez mais a base social de apoio ao Governo PSD-CDS, um governo que perdeu toda a legitimidade política e que deve ser afastado o mais depressa possível para abrir caminho à alternativa patriótica e de esquerda defendida pelo PCP. Para o que é necessário intensificar a luta, multiplicar e diversificar a mobilização popular, criar condições para acções de massas de nível superior. Essa é a grande tarefa dos comunistas que a Festa do «Avante!» contribuirá para relançar. E dando como sempre prioridade à acção de massas, e em particular à luta nas empresas e locais de trabalho, dar ainda mais atenção à construção da convergência e unidade de todos os democratas e patriotas para romper com trinta e oito anos de política de direita e de submissão ao imperialismo.

Edição Nº 330 - Mai/Jun 2014

25 de Maio - Uma importante batalha eleitoral

por Revista o Militante

Este número de O Militante sai a escassas três semanas das eleições para o Parlamento Europeu mas aspira, mesmo assim, dar a sua contribuição para que a CDU alcance o bom resultado a que a sua intransigente defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo dá direito, e que é da maior importância para dar mais força à luta por uma alternativa patriótica e de esquerda que inverta o rumo de exploração e deliberado empobrecimento do povo e promova uma política de progresso social e de soberania nacional assente nos valores de Abril e na Constituição que os consagra.

Edição Nº 327 - Nov/Dez 2013

Prosseguir a luta - Melhores condições, maiores exigências

por Revista o Militante

O impacto dos resultados das eleições autárquicas e da jornada de 19 de Outubro «Por Abril, contra a exploração e o empobrecimento» convocada pela CGTP – extraordinária demonstração de força e confiança na luta organizada de que o Governo sai mais debilitado e isolado política e socialmente – mostra que há condições para alargar e intensificar a luta popular de massas e reais possibilidades de interromper e derrotar a política de direita.

Edição Nº 325 - Jul/Ago 2013

Por uma política e um governo patrióticos e de esquerda!

por Revista o Militante

Maio e Junho foram meses em que se alargou e diversificou a frente de luta popular e se acentuou e tornou patente o descrédito e o isolamento do governo do PSD/CDS e da sua política de empobrecimento e afundamento do país. Impondo-se como um imperativo democrático e patriótico a demissão do Governo e a convocação de eleições legislativas antecipadas, tornou-se palavra de ordem de praticamente todas as pequenas e grandes acções de resistência e luta desde o coro de protestos com que são acolhidos por todo o país Passos Coelho, Ministros e Presidente da República, à grande concentração de 25 de Maio em Belém.

Edição Nº 324 - Mai/Jun 2013

Só há alternativa com o PCP - Reforcemos o Partido!

por Revista o Militante

Estamos em Maio, um mês que diz muito à classe operária e ao PCP.

Pensamos no Dia Internacional do Trabalhador, símbolo de unidade e de solidariedade internacionalista dos trabalhadores que desde a histórica decisão da I Internacional, em 1889, nunca mais deixou de ser assinalado em todo o mundo com grandes jornadas de confraternização e de luta contra o capital, pela liberdade e o progresso social, pelo socialismo.

Edição Nº 322 - Jan/Fev 2013

Do XIX Congresso do PCP ao Centenário de Álvaro Cunhal

por Revista o Militante

O XIX Congresso do Partido Comunista Português cumpriu com honra a sua função de órgão supremo do Partido, aprovando a Resolução Política que traça a orientação para os próximos quatro anos, elegendo o novo Comité Central que dirigirá o colectivo partidário até ao próximo Congresso, dotando o Partido de um Programa actualizado em função das alterações da situação nacional e internacional nos últimos vinte anos: «Uma democracia avançada – os valores de Abril no futuro de Portugal».

Edição Nº 320 - Set/Out 2012

Tarefas exigentes

por Revista o Militante

Entramos nos últimos quatro meses do ano com o país mergulhado numa crise económica profunda e sem fim à vista, enfrentando a mais violenta ofensiva anti-popular e anti-nacional do pós 25 de Abril, ameaçado por novas arremetidas contra a soberania nacional e aspectos estruturantes do próprio regime democrático, como acontece em relação ao poder local democrático, às leis eleitorais, ao «conceito estratégico de defesa e segurança nacional».

Edição Nº 319 - Jul/Ago 2012

Recrutar, integrar, responsabilizar - Uma tarefa prioritária

por Revista o Militante

Este número de «O Militante» fecha num momento em que persistem muitas incertezas quanto ao desenvolvimento da situação internacional e da situação na União Europeia em particular. A insaciável gula do grande capital, a começar pelo capital financeiro e especulativo que comanda a dinâmica do capitalismo na sua fase actual, ao mesmo tempo que espalha desemprego e pobreza e concentra o poder económico num punhado cada vez mais restrito de oligopólios, agudiza as contradições e aprofunda a crise do sistema, semeia instabilidade e tensão nas relações internacionais. Os biliões de dólares e de euros roubados aos trabalhadores para salvar a Banca do colapso e enriquecer precisamente os responsáveis directos pela crise económica e financeira evidenciada com a falência do Lheman Brothers, não conduziram aos resultados que os tecnocratas do capital esperavam e anunciavam. A crise continua sem fim à vista. Nas principais potências capitalistas a situação é de estagnação e recessão. Nos EUA crescem inquietações quanto à possibilidade de um novo crash. E na Europa, onde está montado um sofisticado mecanismo de expropriação de direitos, riqueza e soberania – mais visível lá onde a troika se instalou, como Portugal, mas que envolve em graus diversos os trabalhadores de todos os países membros da União Europeia, incluindo os trabalhadores alemães – é evidente a crise, não apenas económica e financeira, mas também política e institucional, crise a que, na sequência do «tratado orçamental», se procura responder com a imposição de mecanismos ainda mais centralizadores e repressivos a bem do grande capital e do directório de grandes potências hegemonizado pela Alemanha.

Edição Nº 317 - Mar/Abr 2012

O PCP, a luta e o XIX Congresso

por Revista o Militante

O Partido existe em função dos interesses dos trabalhadores e dos seus objectivos revolucionários. O Partido não é um fim em si mesmo mas um instrumento indispensável para combater as profundas injustiças e desigualdades sociais inerentes ao capitalismo e para realizar a missão histórica da classe operária, a construção de uma nova sociedade livre da exploração do homem pelo homem, o socialismo e o comunismo. Partido comunista e luta transformadora e revolucionária são inseparáveis. A luta precisa do Partido, das suas análises, da sua orientação, do seu impulso organizador, do empenho dos seus militantes, em suma, do seu papel de vanguarda. E o Partido não pode existir sem a luta e para a luta, sem a sua estreita ligação à classe operária e às massas, sem uma profunda identificação com as suas aspirações. Toda a história do PCP o comprova, desde a sua fundação há precisamente 91 anos, passando pela reorganização de 1940/41, em que o Partido se torna vanguarda indiscutível da classe operária e força dirigente do movimento antifascista, precisamente em ligação com as históricas greves da primeira metade dos anos quarenta, à Revolução de Abril, em que o PCP se afirma como a grande força das profundas transformações que abriram a Portugal o caminho do socialismo.

Edição Nº 315 - Nov/Dez 2011

Não dar tréguas ao pacto de agressão

por Revista o Militante

Perante a violência da agressão aos trabalhadores, ao povo e ao país, e a extraordinária gravidade das medidas anunciadas para o próximo Orçamento de Estado, a resposta só pode ser uma: mobilizar todas as forças que seja possível reunir, resistir por toda a parte e em todas as frentes, reagir a cada golpe do poder transformando a indignação em protesto e luta, multiplicar e diversificar a resistência e dar-lhe a expressão mais massiva e visível que seja possível.

Edição Nº 310 - Jan/Fev 2011

A luta e o 90.º aniversário do PCP

por Revista o Militante

Em 2011 o PCP completa 90 anos sobre a data da sua fundação em 6 de Março de 1921, acontecimento maior na história do movimento operário e da luta libertadora do povo português que o Comité Central do Partido decidiu assinalar articulando as exigências da luta com a afirmação e valorização de um património ímpar de valores e experiências que se projectam para a actualidade da intervenção transformadora e revolucionária dos comunistas e de quantos aspiram a uma sociedade mais livre e mais justa.

Edição Nº 299 - Mar/Abr 2009

Um passado com futuro

por Revista «O Militante»

A comemoração do 88.º aniversário do PCP constitui uma excelente oportunidade para evocar o incomparável património de uma história que se confunde com a própria história do movimento operário e do povo português e dele extrair experiências e ensinamentos para o presente e para o futuro da luta dos comunistas.

Edição Nº 298 - Jan/Fev 2009

As nossas tarefas

por Revista «O Militante»

Realizamos o nosso XVIII Congresso com êxito. A pouco mais de um mês da sua realização, e depois de uma bem merecida pausa de Natal e Ano Novo, estamos já em plena actividade levando à prática as orientações e tarefas aprovadas pelo colectivo partidário por intermédio dos cerca de 1500 delegados presentes no magnífico pavilhão do Campo Pequeno de Lisboa.

Edição Nº 297 - Nov/Dez 2008

Tudo para o êxito do XVIII Congresso!

por Revista «O Militante»

Quando este número de «O Militante» sair da tipografia estaremos a três semanas do nosso XVIII Congresso. Para trás fica muito trabalho feito quanto à elaboração colectiva da linha política do Partido e à preparação da proposta de composição do Comité Central a eleger no Congresso. Um trabalho exigente envolvendo um amplo processo de discussão e consultas que é timbre dos métodos de funcionamento democrático do nosso Partido sem sombra de paralelo com qualquer outro partido português.

Edição Nº 295 - Jul/Ago 2008

A luta é o caminho!

por Revista «O Militante»

Na evolução do quadro político e social português dos últimos meses são de destacar alguns traços fundamentais: o agravamento da situação económica e social com o brutal aumento do custo de vida; a intensificação da acção de massas com o rápido alargamento do protesto e da luta a camadas intermédias, também elas duramente atingidas pelo grande capital; o generalizado reconhecimento da existência de problemas sociais gravíssimos, mesmo se, como frequentemente acontece, esse reconhecimento releva do oportunismo e da demagogia; o crescente descrédito de um Governo arrogante cada vez mais apertado entre o seu palavreado de sucesso e a evidência da grave situação do país; a afirmação do PCP como grande força portadora de soluções para os graves problemas do povo e do país.

Edição Nº 292 - Jan/Fev 2008

2008 Ano do XVIII Congresso do PCP

por Revista «O Militante»

Na sua reunião de 14 e 15 de Dezembro, o Comité Central decidiu marcar o XVIII Congresso do PCP para os dias 29 e 30 de Novembro e 1 de Dezembro de 2008. Trata-se de uma decisão que vai marcar profundamente a actividade dos comunistas portugueses ao longo do ano, pois implicando o envolvimento de todo o colectivo partidário na preparação e realização do Congresso exige, simultaneamente, um grande empenho na resistência à ofensiva do Governo do PS e na luta por uma alternativa ao serviço dos trabalhadores e do povo.

Edição Nº 291 - Nov/Dez 2007

Fiéis aos ideais de Outubro

por Revista «O Militante»

Com o destacável «Viva a Revolução», O Militante completa um ciclo de trabalhos que ao longo de todo o ano dedicou à primeira revolução proletária vitoriosa e à experiência pioneira de construção de uma sociedade socialista. Mas o tema continuará a merecer a atenção de O Militante. A reflexão, a investigação e o debate sobre as vias para a superação revolucionária do capitalismo e as experiências históricas do socialismo, são da mais flagrante actualidade.

Edição Nº 290 - Set/Out 2007

Alargar a frente social de luta e reforçar o Partido

por Revista «O Militante»

Passada a época de verão, que tornou praticamente inevitável o abrandamento da actividade, entramos num período em que o combate político e a luta social vão necessariamente intensificar-se. Exigindo das organizações do Partido, a todos os níveis, um apurado trabalho de direcção, uma intensa dinâmica de intervenção e grande espírito de iniciativa. A tendência é para a agudização da luta de classes, para a intensificação da luta popular de massas, para o alargamento da frente social de luta contra a ofensiva do grande capital e do seu governo de serviço.

Edição Nº 288 - Mai/Jun 2007

Maio em tempo de luta

por Revista «O Militante»

Maio é uma palavra que diz muito aos trabalhadores portugueses, que rima com trabalho, alegria, luta e confiança.
Maio é um mês carregado de História, que de algum modo simboliza o papel de vanguarda assumido pela classe operária, industrial e agrícola, no processo libertador do povo português. Entre outras, as greves de 8 e 9 de Maio de 1943 constituem um marco fundamental na ascensão da classe operária à posição de classe dirigente da resistência anti-fascista, posição que o 1.º de Maio de 1962 e as grandes lutas pela jornada das 8 horas nos campos do Sul definitivamente consolidou até à Revolução de Abril. E esta, se se desenrolou como revolução popular profunda, foi porque ao levantamento militar se sucedeu de imediato o levantamento popular que o gigantesco 1.º de Maio de 1974 simboliza. Abril não teria sido possível sem Maio, sem a intervenção massiva e entusiástica da classe operária e das massas trabalhadoras na dinâmica revolucionária.

Edição Nº 287 - Mar/Abr 2007

Valorizar a vitória, cimentar convicções, prosseguir a luta

por Revista «O Militante»

A vitória do Sim no referendo de 11 de Fevereiro sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) deve ser celebrada como uma importante vitória democrática. Uma vitória tanto mais significativa quanto alcançada enfrentando uma feroz campanha manipulatória, em que as forças mais reacionárias da sociedade portuguesa, dispondo de forte influência nos média, não hesitaram em recorrer aos argumentos mais obscurantistas e retrógrados, ao mesmo tempo que exploravam sem escrúpulos as políticas antisociais de sucessivos governos para levar a água ao moinho do Não.

Edição Nº 286 - Jan/Fev 2007

Não dar tréguas ao grande capital e ao governo que o serve

por Revista «O Militante»

2007 será seguramente um ano de duros confrontos de classe. A pausa da movimentação social na época de Natal e Ano Novo não significa qualquer trégua na luta, tanto mais que será no início do novo ano que os portugueses mais vão sentir as consequências das nefastas políticas económicas e sociais deste Governo e se anunciam já novos ataques ao bolso aos direitos dos trabalhadores, à soberania nacional e ao próprio regime democrático.

Edição Nº 285 - Nov/Dez 2006

Após o 12 de Outubro, a luta continua

por Revista «O Militante»

Este número de O Militante fecha precisamente quando acaba de ter lugar em Lisboa uma grande manifestação que, pela sua extraordinária dimensão e grande combatividade,  constitui um marco importantíssimo na luta contra a política de direita do Governo do PS. Convocada pela CGTP/IN e confirmando o papel insubstituível da central sindical de classe dos trabalhadores portugueses na vida nacional, o Protesto Geral de 12 de Outubro, que contou com o activo apoio do PCP, deu expressão ao generalizado descontentamento popular e foi ponto de convergência de inúmeras lutas, reivindicações e protestos que no plano dos locais de trabalho e sectores profissionais, como das populações, têm tido lugar por todo o país.

Edição Nº 284 - Set/Out 2006

Persistir, persistir, persistir...

por Revista «O Militante»

Celebramos o 30º aniversário da nossa Festa do «Avante!» num contexto nacional e internacional muito complexo e perigoso, mas também cheio de sinais de esperança e motivos de confiança. Trata-se de duas faces de uma mesma realidade que é necessário levar simultaneamente em consideração para avaliar as perspectivas da nossa acção. Quando os EUA e seus principais aliados, empenhados numa resposta de força às agudas contradições do sistema capitalista, estão a arrastar o mundo para uma crise internacional de inéditas proporções, mais necessário se torna combinar uma aguda consciência da dureza dos combates que temos por diante, com a convicção de que é possível vencê-los e alcançar, pela força da organização e da luta das massas, transformações progressistas e revolucionárias. Para o conseguir numa correlação de forças global que é ainda desfavorável, é necessário reforçar a luta em cada país e região do mundo e elevar a um nível superior a solidariedade internacionalista dos comunistas, das forças progressistas, dos trabalhadores e dos povos de todo o mundo.

Edição Nº 283 - Jul/Ago 2006

Fazer frente à ofensiva «Transformar o sonho em vida»

por Revista «O Militante»

A ofensiva do grande capital entrou numa fase muito particular. O governo do PS ataca numa frente muito larga e joga no período de férias para consumar medidas de extraordinária gravidade. «Rápido e em força» parece ser a palavra de ordem de quem começa a ver o descontentamento a alastrar, a resistência a aumentar e os primeiros desaires a surgir. Simultaneamente, os partidos da direita e o grande patronato, temerosos de que o Governo seja forçado a recuos na ofensiva, reclama a sua aceleração e sobe a parada no ataque ao próprio regime e Estado democrático.

Edição Nº 281 - Mar/Abr 2006

Organização e luta - A resposta necessária

por Revista «O Militante»

Este número de O Militante fica assinalado pela primeira entrevista da nossa revista ao Secretário-Geral do Partido, camarada Jerónimo de Sousa. É uma entrevista importante e oportuna que de algum modo faz o balanço do caminho percorrido desde o XVII Congresso, precisa a posição do Partido sobre questões de grande actualidade, mostra que, num quadro político de grande exigência e complexidade, existem condições para a concretização da grande tarefa definida pelo Congresso e retomada pela reunião do Comité Central de 11 e 12 de Novembro: o reforço da organização e da intervenção do PCP, condição necessária e indispensável para a ruptura democrática de esquerda que a situação de crise que vivemos em Portugal reclama com cada vez maior urgência.