Rubrica: Abertura
Das Presidenciais ao XX Congresso do PCP - Um ano de luta muito exigente
Ao iniciar-se um Novo Ano a Redacção de «O Militante» transmite aos seus leitores as suas melhores saudações e os votos de sucesso no cumprimento das suas tarefas e no resultado das lutas em que serão chamados a participar e a organizar.
Com a força do povo
A Marcha Nacional «A Força do Povo», de 6 de Junho, constituiu um acontecimento de extraordinária importância política. Um acontecimento que vale por si, pela participação ao apelo da CDU de mais de 100 000 pessoas de todas as idades e condições sociais que, dando expressão às numerosas lutas que têm tido lugar de norte a sul do país, manifestaram vigorosamente a sua condenação da política de direita.
Confiança
A luta popular de massas é «o motor da revolução» e é nela que o PCP concentra atenção e energias. Ao mesmo tempo o PCP sempre valorizou a luta no plano eleitoral, vendo a conquista de posições no plano institucional como um importante instrumento de defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e da sua luta libertadora. Como partido revolucionário, o objectivo central da luta do PCP é a conquista do poder pela classe operária e seus aliados. É isso que fundamentalmente distingue um partido revolucionário que se propõe construir uma nova sociedade de um partido reformista que se contenta com a participação na gestão do sistema capitalista. Entretanto, enquanto um tal momento não chega, o PCP está pronto para assumir todas as responsabilidades que o povo português lhe queira atribuir, sem qualquer «receio» de ver afectada a independência de classe e a natureza revolucionária do Partido. Na sua luta nas empresas e na rua ou nas instituições democráticas, os comunistas portugueses regem-se pelos mesmos princípios e praticam a mesma orientação. Desde a sua participação nos Governos Provisórios da Revolução de Abril aos dias de hoje esse sempre foi e continuará a ser o seu comportamento, na certeza de que, como sempre afirmámos e afirmamos, não há alternativa sem o PCP e muito menos contra o PCP.
A urgência da ruptura e da alternativa
A resistência e a luta dos trabalhadores e das populações não foi de férias, conheceu sem dúvida um inevitável abrandamento mas não desarmou. De entre as inúmeras acções que tiveram lugar no plano social e político merecem referência as lutas em numerosas empresas e sectores profissionais em defesa da contratação colectiva, do emprego e contra ruinosos processos de privatização e as lutas das populações, um pouco por todo o país, contra o encerramento de Escolas, Centros de Saúde, tribunais e outros serviços públicos. É um balanço positivo que só poderá ser minimizado por quem pretender ignorar os imensos obstáculos que representam a coação económica, a repressão patronal, o espectro do desemprego, a manipulação mediática e a interiorização ainda muito ampla da «falta de alternativa» fomentada pela ideologia dominante. Mas as lutas dos trabalhadores dos transportes, dos trabalhadores das autarquias, dos agricultores, dos professores, dos enfermeiros e médicos e muitas outras, aí estão a mostrar que se estreita cada vez mais a base social de apoio ao Governo PSD-CDS, um governo que perdeu toda a legitimidade política e que deve ser afastado o mais depressa possível para abrir caminho à alternativa patriótica e de esquerda defendida pelo PCP. Para o que é necessário intensificar a luta, multiplicar e diversificar a mobilização popular, criar condições para acções de massas de nível superior. Essa é a grande tarefa dos comunistas que a Festa do «Avante!» contribuirá para relançar. E dando como sempre prioridade à acção de massas, e em particular à luta nas empresas e locais de trabalho, dar ainda mais atenção à construção da convergência e unidade de todos os democratas e patriotas para romper com trinta e oito anos de política de direita e de submissão ao imperialismo.
Não lhe daremos tréguas
A situação do país continua a agravar-se cada vez mais perigosamente.
A continuação em funções do Governo PSD/CDS-PP confirma-se cada dia que passa mais perigosa.
25 de Maio - Uma importante batalha eleitoral
Este número de O Militante sai a escassas três semanas das eleições para o Parlamento Europeu mas aspira, mesmo assim, dar a sua contribuição para que a CDU alcance o bom resultado a que a sua intransigente defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo dá direito, e que é da maior importância para dar mais força à luta por uma alternativa patriótica e de esquerda que inverta o rumo de exploração e deliberado empobrecimento do povo e promova uma política de progresso social e de soberania nacional assente nos valores de Abril e na Constituição que os consagra.
Com Abril reforçar a CDU
Na sua reunião de 15 e 16 de Dezembro o Comité Central do PCP aprovou uma resolução sobre o 40.º aniversário da Revolução de Abril para cuja implementação O Militante procurará dar a sua contribuição própria.
Abril vive e viverá na luta do povo
Neste ano de 2014 que agora começa passam 40 anos sobre a Revolução de 25 de Abril, um dos maiores acontecimentos da História de Portugal que o PCP assinalará com a responsabilidade que lhe advém de ser a grande força da Resistência e da Libertação.
Prosseguir a luta - Melhores condições, maiores exigências
O impacto dos resultados das eleições autárquicas e da jornada de 19 de Outubro «Por Abril, contra a exploração e o empobrecimento» convocada pela CGTP – extraordinária demonstração de força e confiança na luta organizada de que o Governo sai mais debilitado e isolado política e socialmente – mostra que há condições para alargar e intensificar a luta popular de massas e reais possibilidades de interromper e derrotar a política de direita.
Por uma política e um governo patrióticos e de esquerda!
Maio e Junho foram meses em que se alargou e diversificou a frente de luta popular e se acentuou e tornou patente o descrédito e o isolamento do governo do PSD/CDS e da sua política de empobrecimento e afundamento do país. Impondo-se como um imperativo democrático e patriótico a demissão do Governo e a convocação de eleições legislativas antecipadas, tornou-se palavra de ordem de praticamente todas as pequenas e grandes acções de resistência e luta desde o coro de protestos com que são acolhidos por todo o país Passos Coelho, Ministros e Presidente da República, à grande concentração de 25 de Maio em Belém.
Só há alternativa com o PCP - Reforcemos o Partido!
Estamos em Maio, um mês que diz muito à classe operária e ao PCP.
Pensamos no Dia Internacional do Trabalhador, símbolo de unidade e de solidariedade internacionalista dos trabalhadores que desde a histórica decisão da I Internacional, em 1889, nunca mais deixou de ser assinalado em todo o mundo com grandes jornadas de confraternização e de luta contra o capital, pela liberdade e o progresso social, pelo socialismo.
Levar à prática as decisões do XIX Congresso
As decisões do XIX Congresso devem continuar bem presentes no dia a dia da nossa intervenção.
Desde logo a sua Resolução Política. Numa situação tão grave e exigente como a que vivemos é necessário não perder de vista as grandes linhas de orientação traçadas e persistir na concretização das tarefas definidas.
Do XIX Congresso do PCP ao Centenário de Álvaro Cunhal
Rumo ao XIX Congresso - Lutar e organizar
Preparamos o XIX Congresso ao mesmo tempo que a luta dos trabalhadores e do povo português conhece novos e importantes desenvolvimentos.
Tarefas exigentes
Entramos nos últimos quatro meses do ano com o país mergulhado numa crise económica profunda e sem fim à vista, enfrentando a mais violenta ofensiva anti-popular e anti-nacional do pós 25 de Abril, ameaçado por novas arremetidas contra a soberania nacional e aspectos estruturantes do próprio regime democrático, como acontece em relação ao poder local democrático, às leis eleitorais, ao «conceito estratégico de defesa e segurança nacional».
Recrutar, integrar, responsabilizar - Uma tarefa prioritária
O PCP, a luta e o XIX Congresso
Diversificar e intensificar a luta - ampliar as fileiras do Partido
Não dar tréguas ao pacto de agressão
Perante a violência da agressão aos trabalhadores, ao povo e ao país, e a extraordinária gravidade das medidas anunciadas para o próximo Orçamento de Estado, a resposta só pode ser uma: mobilizar todas as forças que seja possível reunir, resistir por toda a parte e em todas as frentes, reagir a cada golpe do poder transformando a indignação em protesto e luta, multiplicar e diversificar a resistência e dar-lhe a expressão mais massiva e visível que seja possível.
Resistir e lutar em todas as frentes
Para dar mais força à CDU - Uma campanha política de massas
90.º aniversário do PCP. Memória, confiança e luta
A luta e o 90.º aniversário do PCP
Raízes de classe e convicções revolucionárias
A luta e a ligação do Partido às massas
Ler e estudar Lénine
Para quem está empenhado na compreensão da sociedade e na sua transformação revolucionária, ler e estudar Lénine é sempre fonte de descoberta e encantamento.
Bom anos camaradas!
A luta continua!
Uma grande batalha
CDU está mais forte para prosseguir a luta
O Militante Uma ferramenta indispensável
Um passado com futuro
As nossas tarefas
Tudo para o êxito do XVIII Congresso!
Preparar o XVIII Congresso - Intensificar a luta
A partir da publicação no «Avante!» de 25 de Setembro do projecto de Teses/Resolução Política, abre-se a terceira e última fase de preparação do XVIII Congresso do Partido, a principal tarefa dos comunistas portugueses em 2008.
A luta é o caminho!
Marcha - Liberdade e Democracia - Firmeza, força e confiança
No aniversário do Partido -Lançar a preparação do XVIII Congresso
2008 Ano do XVIII Congresso do PCP
Fiéis aos ideais de Outubro
Alargar a frente social de luta e reforçar o Partido
Valorizar a Greve Geral prosseguir a luta
Maio em tempo de luta
Maio é um mês carregado de História, que de algum modo simboliza o papel de vanguarda assumido pela classe operária, industrial e agrícola, no processo libertador do povo português. Entre outras, as greves de 8 e 9 de Maio de 1943 constituem um marco fundamental na ascensão da classe operária à posição de classe dirigente da resistência anti-fascista, posição que o 1.º de Maio de 1962 e as grandes lutas pela jornada das 8 horas nos campos do Sul definitivamente consolidou até à Revolução de Abril. E esta, se se desenrolou como revolução popular profunda, foi porque ao levantamento militar se sucedeu de imediato o levantamento popular que o gigantesco 1.º de Maio de 1974 simboliza. Abril não teria sido possível sem Maio, sem a intervenção massiva e entusiástica da classe operária e das massas trabalhadoras na dinâmica revolucionária.